Extremismo da direita dos jornalões, de novo
E essa imprensa marrom continua a defender Tarcísio de Freitas como alguém diferenciado
Esta é uma curta consideração sobre a perpetuação do extremismo de direita nos jornalões. Começa pela ombudsman da Folha de S. Paulo, Alexandra Moraes, errando, por achar que o jornal não pode ter lado. Creio que sim. O concorrente Estadão lá atrás defendeu a candidatura de José Serra contra Dilma Rousseff às claras, imitando jornais norte-americanos, o que foi bom para minimamente dizer que é a voz da extrema direita e do poder econômico do país. Um mínimo, ainda que o discurso de ambos os jornais seja falsamente o da isenção e da pluralidade.
E essa imprensa marrom continua a defender Tarcísio de Freitas como alguém diferenciado. Curioso que o Estadão publicou o comentário a seguir em sua versão online, não ousando deixar sair no impresso, de consulta ampla, restrito aos que têm assinatura ou burlam o firewall da leitura.
Não consigo entender por que setores mais conservadores da sociedade apostam em Tarcísio de Freitas como seu representante político. O governador paulista é tão de extrema direita quanto são os Bolsonaros e asseclas. Só porque come de garfo e faca e fala melhor não significa que não trará a insegurança política ao país, como fez seu mentor. Repete a disposição em anistiar o ex-presidente golpista, caso eleito. Se a esquerda patina em apresentar um digno sucessor de Lula, a direita sequer cogita alguém civilizado para fazer frente nas eleições do ano que vem. Um século atrás, a Europa vivia o mesmo dilema. Não nos esqueçamos!
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