Agência Brasil - A família da brasileira Juliana Marins, que morreu em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia, solicitou uma nova autópsia do corpo. O pedido foi feito à Justiça Federal para esclarecer a causa da morte. O procedimento deverá ser feito quando o corpo dela chegar ao Brasil, o que deve ocorrer na quarta-feira (2).&nbsp;
“Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, afirmou via redes sociais a irmã de Juliana, Mariana Marins.&nbsp;
O pedido foi feito via Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro (DPU-RJ), com o auxílio da Prefeitura de Niterói, cidade do Rio de Janeiro onde Juliana morava.&nbsp;
O corpo da brasileira foi resgatado na quarta-feira (25), quatro dias após Juliana cair e rolar por centenas de metros enquanto fazia uma trilha na borda do vulcão. O acidente ocorreu no sábado (21), mas apenas na terça-feira (24) a equipe de resgate conseguiu encontrar Juliana, já sem vida.&nbsp;
A autópsia feita por legistas na Indonésia concluiu que a turista morreu em decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas. Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por contusão.&nbsp;
<h3>Traslado&nbsp;</h3>
O corpo de Juliana deixará a Indonésia nesta terça-feira (1º). Segundo a companhia aérea Emirates, o voo seguirá inicialmente para Dubai. Ali, o caixão será transferido para uma outra aeronave que, na quarta-feira (2), seguirá para o Rio de Janeiro. O voo deve chegar ao Rio de Janeiro às 15h50 de quarta-feira (2). &nbsp;

Bianca Penteado

Juliana Marins, turista brasileira morta durante trilha na Indonésia - 25/06/2025

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Brasil

Família de Juliana Marins recorre à Justiça e pede nova autópsia

247 – Durante uma transmissão ao vivo feita em uma rede social nesta quarta-feira (25), o alpinista Agam foi exaltado com mensagens como “herói”, “guerreiro” e “te amamos”.&nbsp;
Ele recebeu uma enxurrada de elogios e agradecimentos dos brasileiros após atuar voluntariamente no resgate da brasileira Juliana Marins, que morreu ao cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia.
Em depoimento, Agam contou que passou a madrugada ao lado do corpo da brasileira, à beira de um desfiladeiro de quase 600 metros, usando âncoras para evitar que ela escorregasse ainda mais. Ao todo, foram 15 horas entre o içamento e a chegada do corpo ao hospital. “Estava muito, muito frio”, relatou.
Ele e Tyo, outro voluntário na equipe de resgate, são alpinistas experientes e guias no Monte Rinjani.

Brasileiros elogiam alpinista voluntário de resgate de Juliana Marins: “Herói”

247 - O pai de Juliana Marins, jovem brasileira encontrada morta após um acidente no vulcão Rinjani, na Indonésia, se pronunciou nas redes sociais na noite desta terça-feira (24). Em uma publicação no Instagram, Manoel Marins Filho compartilhou uma foto da filha e usou a letra da música “Pedaço de mim”, de Chico Buarque, para expressar sua dor. Na legenda, destacou a frase: “pedaço tirado de mim”.
Juliana, de 24 anos, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, estava desaparecida desde sexta-feira (20), quando escorregou e caiu cerca de 300 metros fora da trilha durante uma expedição no monte Rinjani, um dos vulcões ativos mais conhecidos da Indonésia, localizado na ilha de Lombok. Após quatro dias de buscas, o corpo da jovem foi encontrado sem vida.
Manoel acompanhou as buscas pessoalmente. Ele viajou de Lisboa, onde estava, até Bali, na Indonésia, para acompanhar os trabalhos de resgate. Antes de embarcar, gravou um vídeo agradecendo o apoio recebido e pediu orações: 
“Estamos embarcando agora para Bali. Graças a Deus as coisas estão acontecendo. Quero pedir que vocês sigam orando pelo resgate da Juliana, que ela esteja bem e possa voltar conosco. Orem pela Juliana. Obrigado por tudo".&nbsp;
Em outra publicação, feita ainda durante o desaparecimento, Manoel agradeceu o apoio da embaixada brasileira e mencionou o auxílio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas tratativas diplomáticas.
Tragédia durante viagem pela Ásia
Juliana estava em viagem pela Ásia desde fevereiro e já havia visitado países como Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia. Segundo relatos, ela fazia a trilha do monte Rinjani, que é considerada desafiadora, quando o acidente aconteceu.
Testemunhas, incluindo outros turistas, presenciaram a queda e alertaram a família pelas redes sociais, compartilhando fotos, vídeos e a localização exata do acidente.Desde então, houve uma ampla mobilização nas redes, com campanhas e pedidos de ajuda às autoridades brasileiras e indonésias. Apesar dos esforços, a confirmação da morte foi dada na manhã desta terça-feira.
Resgate do corpo ocorre nesta quarta-feira
O corpo de Juliana será retirado da montanha ao amanhecer desta quarta-feira (25), no horário local, conforme informou a equipe de Assistência de Busca e Salvamento. O resgate está previsto para as 6h da manhã, aproveitando o período de melhor visibilidade e condições climáticas mais favoráveis.Após o içamento, o corpo será transportado para o Posto Sembalun e, em seguida, levado ao Hospital Bayangkara.
“Esperamos que o processo de evacuação da vítima possa transcorrer sem problemas e com segurança, como todos esperamos”, disseram os socorristas em comunicado divulgado à imprensa local.

Laís Gouveia

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