247 - Professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fernando Fan prevê que, para o nível do Guaíba voltar a ficar abaixo de 3 metros, é preciso um cenário de duas semanas sem chuva. Os temporais que atingiram o estado no último final de semana resultaram em prejuízos em pelo menos 32 cidades. O relato do estudioso foi divulgado no <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/06/30/para-guaiba-voltar-a-2-metros-e-preciso-cenario-de-duas-semanas-sem-chuva-projeta-professor-da-ufrgs.ghtml">Portal G1</a>.&nbsp;
As chuvas deixaram a população do Rio Grande do Sul em alerta principalmente depois das enchentes no primeiro semestre do ano passado, quando pelo menos 461 dos 497 municípios gaúchos sofreram prejuízos por causa dos temporais. Muitas dessas cidades ainda estão se reconstruindo.
Nesta semana, a Defesa Civil de Porto Alegre manteve o alerta para o risco de inundações em regiões ribeirinhas da cidade. De acordo com boletim divulgado nesta segunda-feira (30), o nível do Guaíba continua com tendência de elevação nos próximos dias. O alerta preventivo, com validade até sexta-feira (4), foi emitido após a avaliação de dados do Cemadec (Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil) e da Catavento Meteorologia.
A projeção considera um patamar de 1 metro abaixo da cota de alerta (3 metros) na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. A medição mais recente no ponto, às 13h desta segunda-feira (30), apontou que a marca do lago atingiu 3,36 metros. O nível na régua do Cais Mauá chegou a 2,81 metros às 15h. A cota de alerta do Guaíba é de 2,30 metros e a de inundação é de 3 metros.
Cota de atenção é quando se tem a possibilidade moderada de ocorrência de inundação. Cota de alerta é hipótese alta de ocorrência de inundação. Na cota de inundação, o município já sofre com ruas inundadas.
Na última quarta-feira (25), o governador Eduardo Leite assinou a liberação de recursos para famílias e cidades afetadas pelas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul durante o mês de junho. A nova edição do programa Volta por Cima terá aporte inicial de R$ 4 milhões, garantindo pagamento de auxílio emergencial de R$ 2 mil para unidades familiares desalojadas ou desabrigadas. Os recursos destinados ao atendimento dos atingidos pelas chuvas já somam R$ 64 milhões.
A nova rodada do programa abrange 2 mil famílias, mas poderá ser ampliada, conforme disponibilidade financeira e orçamentária do Estado.
Serviços
O valor do benefício é creditado no Cartão Cidadão da pessoa de referência de cada núcleo familiar. O prazo para retirada dos cartões com o valor do auxílio vai até 30 de novembro de 2025. Após esse período, os valores não resgatados retornarão aos cofres públicos. A consulta ao benefício poderá ser realizada no site do Volta por Cima.
O programa é fundamentado na Lei 15.977/2023, que autoriza a concessão de auxílios em situações de calamidade pública. Desde sua criação, o Volta por Cima tem desempenhado papel fundamental na assistência às vítimas dos eventos meteorológicos.&nbsp;
Em 2023, o programa beneficiou 23.533 famílias, com mais de R$ 37 milhões em repasses. Após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, a iniciativa atendeu mais de 100 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, desalojadas ou desabrigadas - totalizando mais de R$ 250 milhões em recursos estaduais.
A Defesa Civil de Porto Alegre pediu atenção redobrada à população dessas regiões, com especial cuidado em evitar circulação por áreas alagadas. Em caso de risco de alagamento no imóvel, a recomendação é desligar o disjuntor de energia, elevar pertences e buscar abrigo seguro.
As autoridades reforçam que qualquer emergência deve ser comunicada pelos canais 199 (Defesa Civil), 193 (Bombeiros) e 156 (serviços municipais).
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O Guaíba amanheceu mais uma vez com o nível elevado — mas o que choca mesmo é o mar de lixo boiando em suas águas. É o retrato do abandono: ausência de políticas ambientais, descaso com os rios e omissão criminosa do governo Melo. Não é só enchente — é negligência. <a href="https://t.co/WMzuOT1FnR">pic.twitter.com/WMzuOT1FnR</a>&mdash; Fernanda Melchionna (@fernandapsol) <a href="https://twitter.com/fernandapsol/status/1936437821142634643?ref_src=twsrc%5Etfw">June 21, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">⚠️ Atualização do nível do rio Guaíba em Porto Alegre. Subindo e acelerando a subida, agora em 3.34m, 26cm da cota de inundação, a 5cm de elevação por hora. E o grosso da água ainda nem chegou, tem muita água pra descer ainda. 😳 <a href="https://t.co/qMQfrH8zZL">https://t.co/qMQfrH8zZL</a> <a href="https://t.co/7YmBoMHITF">pic.twitter.com/7YmBoMHITF</a>&mdash; Bruno Brezenski (@bbbrezenski) <a href="https://twitter.com/bbbrezenski/status/1939442146311917814?ref_src=twsrc%5Etfw">June 29, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">No Rio Grande do Sul pessoas ainda traumatizadas pela enchente vivem em pânico só de ver chover. E o Guaíba? Continua sem dragas,cheio de terra, alagando com metade da chuva. Não podemos permitir que motivos mínimos impeça odesassoreamento. A prioridade é salvar vidas humanas <a href="https://t.co/sqWElKLGC2">pic.twitter.com/sqWElKLGC2</a>&mdash; Fátima Melero (@Fatima_Melero1) <a href="https://twitter.com/Fatima_Melero1/status/1939492580930060545?ref_src=twsrc%5Etfw">June 30, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Olha o rio Guaíba subindo na Zona Sul de Porto Alegre. Muita água nos afluentes ainda pra descer. Em Lageado o rio já está em 20m, 1m acima da cota de inundação e subindo rápido ainda. Tudo descendo para Porto Alegre. 😳 <a href="https://t.co/oCalVe3CRk">https://t.co/oCalVe3CRk</a>&mdash; Bruno Brezenski (@bbbrezenski) <a href="https://twitter.com/bbbrezenski/status/1939440509635756224?ref_src=twsrc%5Etfw">June 29, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

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Instituto projeta duas semanas sem chuva para o rio Guaíba voltar ao nível normal (vídeo)

247 - Internautas demonstraram preocupação com o aumento do nível do rio Guaíba, que subiu mais de 40 centímetros em cerca de 7 horas, chegando a 3,86 metros e ultrapassando a cota de inundação, que é de 3,60 metros - a partir desta "altura-limite", a água avança para as cidades. O lago passa por algumas cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre.&nbsp;
A deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS) comentou sobre o assunto. "Com a chuva dessa segunda-feira, o nível do Guaíba volta a subir e há registros de alagamentos em diversos bairros de POA, como o Praia de Belas. A casa de bombeamento da Rótula das Cuias foi desligada e a água está voltando. Qual vai ser a desculpa do Sebastião Melo dessa vez?", escreveu a parlamentar.&nbsp;
De acordo com números divulgados pela Defesa Civil do RS, moradores de 475 dos 497 municípios gaúchos tiveram problemas por conta das chuvas, impactando 2,3 milhões de pessoas. Mais de 600 mil pessoas estão fora de suas casas. Autoridades contabilizaram 172 mortes.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Com a chuva dessa segunda-feira, o nível do Guaíba volta a subir e há registros de alagamentos em diversos bairros de POA, como o Praia de Belas. A casa de bombeamento da Rótula das Cuias foi desligada e a água está voltando. Qual vai ser a desculpa do Sebastião Melo dessa vez? <a href="https://t.co/whzPoAfrqK">pic.twitter.com/whzPoAfrqK</a>&mdash; Fernanda Melchionna (@fernandapsol) <a href="https://twitter.com/fernandapsol/status/1797623715179667469?ref_src=twsrc%5Etfw">June 3, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🔴 AGORA | Ipanema, zona Sul de Porto Alegre, nesta manhã com o Guaíba revolto pelo vento Sul e acima da cota de transbordamento. Imagens do <a href="https://twitter.com/sbtrs?ref_src=twsrc%5Etfw">@sbtrs</a> e do repórter <a href="https://twitter.com/_eduardopinzon?ref_src=twsrc%5Etfw">@_eduardopinzon</a>. <a href="https://t.co/fFlnfDzSW8">pic.twitter.com/fFlnfDzSW8</a>&mdash; MetSul #AjudaRS (@metsul) <a href="https://twitter.com/metsul/status/1797617022953726419?ref_src=twsrc%5Etfw">June 3, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Um mês após as cheias do Guaíba inundarem Porto Alegre, amanhecemos novamente com o aumento das águas na capital gaúcha, desta vez provocado pelo vento sul. 🎥: <a href="https://twitter.com/portoalegre24h?ref_src=twsrc%5Etfw">@portoalegre24h</a> <a href="https://t.co/1AKc9xAU7x">pic.twitter.com/1AKc9xAU7x</a>&mdash; Daiana Santos (@daianasantospoa) <a href="https://twitter.com/daianasantospoa/status/1797635569297887263?ref_src=twsrc%5Etfw">June 3, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Internautas relatam preocupação com o nível do rio Guaíba (vídeo)

247 - O rio Guaíba voltou a subir, de acordo com medição do Cais Mauá, 25 centímetros, em média de 2,2 centímetros por hora, por consequência das fortes chuvas dos últimos dias
Essa é a quarta “onda” de cheia do lago que banha as cidades de Porto Alegre, Eldorado do Sul e Guaíba, impactando outros lugares da região metropolitana, como a cidade de Canoas.
No entanto, as chuvas irão se afastar, &nbsp;indicam projeções meteorológicas. De acordo com G1, o ciclone extratropical que provocou ventania no Rio Grande do Sul vai afastar a instabilidade e deixar o tempo seco pelos próximos dias.

Rio Guaíba volta a subir 25 centímetros no RS

Por Alex Rodrigues, repórter da Agência Brasil - Embora a intensidade das chuvas tenha diminuído nas últimas 24 horas em quase todo o Rio Grande do Sul, o nível do Guaíba continua subindo, alarmando a população da região metropolitana de Porto Alegre e causando mais prejuízos e transtornos.
Entre às 8 horas de ontem (13) e o mesmo horário de hoje (14), o nível do lago subiu 0,41 centímetros, atingindo 5,21 metros – 2,21 metros a mais que a chamada cota de inundação, que é de 3 metros. O recorde histórico, 5,33 metros, foi registrado na semana passada
O maior volume é reflexo das chuvas que ocorreram no último fim de semana, no Vale do Taquari, de onde as águas correm em direção à região metropolitana da capital gaúcha pelos rios que desembocam no Guaíba.
Técnicos do Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) preveem que o nível do Guaíba pode superar os 5,4 metros nesta terça-feira, a depender da atuação do vento sul, que retarda a vazão das águas para a Lagoa dos Patos, de onde elas desaguam no oceano.
“Considerando a elevada duração prevista e o repique da cheia com subida de níveis, recomenda-se manter a atenção a todas as áreas de risco, incluindo aquelas em que a inundação teve redução; atenção especial a população afetada; e ações imediatas para reestabelecimento de infraestruturas e manutenção de serviços essenciais como o saneamento básico”, alertaram os técnicos do IPH, em nota.
Diante da situação, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, voltou a pedir que a população de áreas já anteriormente atingidas pelas cheias deixem suas residências. “Que ninguém volte para as casas. Tomara que não chegue a 5,5 metros, mas eu tenho de acreditar na ciência, nos hidrólogos. Não dá para voltar [agora]”, alertou Melo, durante entrevista à imprensa, nessa segunda-feira.
Até ontem à noite, a prefeitura já contabilizava 13.688 pessoas acolhidas em um dos 159 abrigos em funcionamento na capital gaúcha. Segundo Melo, a prefeitura está preparada para alojar mais pessoas nos abrigos existentes e em outros que serão disponibilizados.&nbsp;
Monitoramento - Em nota, a Defesa Civil estadual reiterou que, embora não tenham sido registradas chuvas significativas no estado nas últimas 24 horas, “está ocorrendo a propagação das cheias na região hidrográfica do Guaíba”.
“O Rio Jacuí apresenta um pequeno repique de cheia entre Dona Francisca e Rio Pardo. Enquanto isso, os rios Taquari e Caí apresentam uma diminuição em seus níveis ao longo de seus percursos. O Rio dos Sinos está em elevação, e o Rio Gravataí está seguindo o padrão do Guaíba”, informou o órgão estadual.
“O Guaíba possivelmente ultrapassará os níveis da cheia da semana passada. Quanto à Lagoa dos Patos, ela continua com níveis elevados, mas se observa um comportamento de estabilidade, tendendo para declínio lento dependendo da região”, concluiu a Defesa Civil estadual.

Nível do Guaíba sobe 41 centímetros em apenas 24 horas

247 - Porto Alegre (RS) acordou nesta segunda-feira (6) sem a presença das chuvas frequentes que têm assolado a cidade nos últimos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê uma pausa nas tempestades ao longo do dia, trazendo um descanso temporário para os moradores. Contudo, o cenário do Lago Guaíba ainda inspira preocupação, mantendo-se em um patamar recorde de 5,26 metros, destaca o site da <a href="https://cultura.uol.com.br/noticias/65988_chuva-da-tregua-em-porto-alegre-rs-mas-nivel-do-guaiba-ainda-esta-em-patamar-recorde.html">TV Cultura</a>.
Após uma semana de intensas precipitações, o corpo hídrico ultrapassou os registros históricos, superando a cheia ocorrida em 1941. A situação é alarmante, com a cidade enfrentando um dos períodos mais difíceis de sua história recente.
As atualizações mais recentes, divulgadas no domingo (5), revelam números impressionantes: 78 mortos, 175 feridos e 105 pessoas ainda desaparecidas em decorrência das tempestades. O impacto humano se reflete também nos deslocamentos causados, com 18.487 desabrigados, que buscam abrigo em casas de parentes ou amigos, e 115.844 desalojados, obrigados a se dirigirem a abrigos públicos ou privados em busca de segurança e assistência.

Porto Alegre amanhece sem chuva, mas nível recorde do Guaíba mantém alerta na capital gaúcha

Agência Brasil – O governo do Rio Grande do Sul informou neste domingo (5) que o total de barragens em situação de emergência com risco iminente de ruptura por causa das fortes chuvas subiu para seis no estado. Nesse sábado (4), apenas duas barragens estavam em situação de emergência com “risco de ruptura iminente, exigindo providências para preservar vidas”.
As chuvas que atingem o estado desde a semana passada afetaram mais de 780,7 mil pessoas e <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/chuvas-afetam-781-mil-pessoas-no-rs-mortes-sobem-para-75" target="_blank">deixaram 75 mortos</a>.
Ao todo, 18 barragens do estado apresentam algum nível de fragilidade. Além das seis barragens em situação mais crítica, outras cinco estão em “nível de alerta”, que é quando “anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança”.
Há ainda sete barragens em “nível de atenção”, que é quando “as anomalias não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo no decurso do tempo”.
Além da barragem 14 de julho, que rompeu parcialmente na última quinta-feira (2) entre as cidades gaúchas de Cotiporã e Bento Gonçalves, está com risco iminente de ruptura a barragem PCH Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga. Na Salto Forqueta foram identificados “<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/barragem-se-rompe-parcialmente-no-rio-grande-do-sul" target="_blank">danos na margem direita</a> da barragem e sinistro na Casa de Força, causado por inúmeros deslizamentos”. &nbsp;
Também estão em nível de emergência com risco de ruptura a barragem de São Miguel, em Bento Gonçalves; a barragem SDR, em Eldorado do Sul; a barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra; e a barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves
<h2>Nível de alerta e atenção</h2>
Já entre as barragens em nível de alerta em cidades gaúchas, estão a UHE Dona Francisca, em Nova Palma; a UHE Bugres-Barragem Divisa, em Canela; a barragem Capané, em Cachoeira do Sul; a barragem B2, em São Jerônimo; e a barragem Tupi, em Taquari.
As outras sete barragens em “nível de atenção” são: a UHE Bugres-Barragem do Blang e a UHE Canastra, ambas em Canela; a UHE Monte Claro, em Bento Gonçalves e Veranópolis; a UHE Castro Alves, em Nova Roma do Sul &nbsp;e Nova Pádua; a barragem PCH Furnas do Segredo, em Jaguari; além das barragens Samuara e Dal Bó, ambas em Caxias do Sul.
O governo do estado informou ainda que segue monitorando as barragens de Santa Lúcia, em Putinga; Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha; Belo Monte, em Eldorado do Sul; e Filhos de Sepé, em Viamão.
O monitoramento dessas barragens é feito pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Rio Grande do Sul tem seis barragens com risco iminente de ruptura

Por Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil - Brasília
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul (RS) emitiu alerta na noite desse sábado (4) colocando em aviso de inundação parte da cidade de Porto Alegre devido à cheia histórica do Lago Guaíba, que subiu mais de cinco metros ontem, maior nível já registrado. O mapa divulgado pela Defesa Civil considera as áreas com risco de inundação.
“A mancha em vermelho representa prováveis áreas de risco sob influência da atual elevação do Guaíba. Nem todos os locais cobertos pela mancha serão atingidos da mesma forma. É preciso considerar a altura do terreno. Áreas mais altas não serão afetadas com a mesma intensidade do que as mais baixas. Quem mora em áreas mais baixas deve buscar abrigo em locais seguros, longe da zona vermelha do mapa”, informou o órgão gaúcho.
A Defesa Civil <a href="https://tinyurl.com/ybdd89hr" target="_blank">disponibiliza página na internet</a> para a população verificar se está em área de risco e acrescenta que “não espere a água chegar, saia de casa com antecedência e vá para um local seguro. Proteja você e sua família”.
Chegou a<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/mortes-por-chuvas-no-rs-chegam-a-66-e-ultrapassam-tragedia-de-2023" target="_blank"> 66 o número de pessoas mortas</a> pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 09h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e outras 155 pessoas estão feridas. Há ainda 101 pessoas desaparecidas. 
O número de mortes superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. As autoridades afirmam que esse é o <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/estamos-diante-da-maior-catastrofe-meteorologica-da-historia-do-rs" target="_blank">pior desastre climático da história gaúcha</a>.
As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as cheias afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas tempestades, o que representa 66% do total.
O governo do estado pede doações. Neste momento, os itens mais necessários são colchões, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte. <a href="http://%20https//agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/colchoes-roupa-de-cama-e-banho-saiba-o-que-doar-para-vitimas-no-rs" target="_blank">Saiba como doar</a>.

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