247 - Pai da publicitária brasileira Juliana Marins, Manoel Marins disse ter conversado com o guia que acompanhava sua filha na trilha no monte Rinjani, na Indonésia, onde ela caiu e morreu na semana passada. De acordo com ele, o guia relatou que se afastou de Juliana por cinco a 10 minutos para fumar e, neste curto período, ela caiu enquanto fazia trilha na borda de um vulcão.
De acordo com estimativas de autoridades do país asiático, a brasileiro chegou a cerca de 500 metros a 600 metros de profundidade desde o ponto da queda, na semana passada. Quatro dias após a queda, equipes de resgate chegaram até ela com a ajuda de alpinistas voluntários. A brasileira já estava morta.
“Juliana falou para o guia que estava cansada e o guia falou: ‘senta aqui, fica sentada’. E o guia nos disse que ele se afastou por cinco a 10 minutos para fumar. Para fumar! Quando voltou, não avistou mais Juliana. Isso foi por volta de 4h. Ele só a avistou novamente às 6h08, quando gravou o vídeo e o enviou ao chefe dele”, disse pai de Juliana ao programa Fantástico.
O laudo da autópsia feita no corpo de Juliana aponta que ela morreu por conta de uma hemorragia interna, cerca de 20 minutos depois de uma das quedas que sofreu. A estimativa é de que ela tenha morrido entre 24h e 12h antes do resgate chegar até ela. “Jogaram a corda na direção da Juliana. Depois, no desespero, o guia amarrou a corda na cintura e tentou descer sem ancoragem”, contou Manoel Marins.
A mãe da publicitária, Estela Marins, também deu um relato emocionado ao Fantástico. “É uma indignação muito grande. Esses caras mataram minha filha”, disse ela.

Leonardo Lucena

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Guia deixou Juliana Marins sentada em trilha na Indonésia e se afastou para fumar, diz pai da brasileira

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