247 – O governo dos Estados Unidos acusou a Universidade de Columbia de violar direitos civis ao supostamente não proteger de maneira adequada estudantes judeus contra assédio. Segundo o Escritório de Direitos Civis do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS), a instituição teria demonstrado "indiferença deliberada" após o ataque de 7 de outubro de 2023, em Israel.
A acusação alega que a universidade descumpriu o Título VI da legislação americana, que proíbe discriminação com base em raça, cor ou origem nacional em instituições que recebem recursos federais. A denúncia surge após uma investigação de mais de 19 meses, com base em entrevistas, documentos, políticas institucionais e relatos da mídia sobre episódios considerados antissemitas no campus.
Em resposta, a Universidade de Columbia afirmou estar comprometida em combater o antissemitismo e prometeu colaborar com o HHS e o Departamento de Educação para resolver as questões levantadas.
Na última quinta-feira, em outra ação contra as universidades americanas, o governo chegou a proibir a matrícula de estudantes estrangeiros em Harvard, decisão posteriormente revertida pela Justiça. Em comunicado, a Casa Branca afirmou que a universidade teria se tornado um "viveiro de agitadores antiamericanos, antissemitas e pró-terroristas".

Bianca Penteado

Presidente dos EUA, Donald Trump - 08/05/2025


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Mundo

Governo dos EUA acusa Universidade de Columbia de violar direitos civis de alunos judeus

247 - Uma investigação da organização Eko revelou que a Meta e o X aprovaram anúncios com discurso de ódio contra judeus, muçulmanos e imigrantes na Alemanha, às vésperas das eleições federais. A pesquisa indicou que mensagens xenofóbicas e imagens geradas por inteligência artificial mostrando sinagogas e mesquitas incendiadas foram rapidamente autorizadas pelas plataformas, sem qualquer moderação eficaz, destaca reportagem do portal <a href="https://www.terra.com.br/noticias/eleicoes/x-e-meta-aprovaram-discurso-de-odio-contra-judeus-e-muculmanos-antes-das-eleicoes-na-alemanha,ee18629704a6f8235f799351b9b1c5a90umvzjod.html">Terra</a>. As empresas não comentaram o caso.
Os anúncios testados incluíam ataques explícitos a minorias e até alegações falsas sobre políticas de imigração. O X, de Elon Musk, permitiu postagens comparando imigrantes a "ratos" e alegando que judeus manipulavam informações sobre mudanças climáticas para obter lucro. Além disso, Musk incentivou o voto no partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) e participou de uma transmissão com a líder da legenda.
A Eko submeteu os dados à Comissão Europeia, que investiga se as plataformas violaram o Ato de Serviços Digitais (DSA), legislação que responsabiliza empresas de tecnologia pelo combate ao discurso de ódio e desinformação. Caso sejam condenadas, a Meta e o X podem enfrentar multas de até 6% de seu faturamento global anual, além de restrições de acesso na União Europeia.
As conclusões do estudo apontam que a moderação de conteúdo das plataformas falha sistematicamente, permitindo a disseminação de material extremista. A Eko criticou a Meta por enfraquecer suas políticas de verificação de informações falsas e alertou para o risco de redes sociais lucrando com anúncios baseados em ódio e desinformação. O caso segue sob análise da UE, sem sanções confirmadas até o momento.

Camila França

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Mídia

X e Meta liberaram propaganda com discurso de ódio contra judeus e muçulmanos antes das eleições na Alemanha

WASHINGTON (Reuters) - O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quinta-feira que os eleitores judeus-americanos serão parcialmente culpados se ele perder a eleição de 5 de novembro para a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata.
Durante comentários na Cúpula Nacional do Conselho Israelense-Americano em Washington, o ex-presidente lamentou estar atrás de Kamala entre os judeus americanos.
Israel provavelmente deixará de existir dentro de dois anos se Kamala ganhar a eleição, e os judeus seriam parcialmente culpados por esse resultado porque tendem a votar nos democratas, argumentou Trump.
"Se eu não ganhar essa eleição - e o povo judeu realmente teria muito a ver com isso se acontecer, porque se 40%, quero dizer, 60% das pessoas votarem no inimigo - Israel, na minha opinião, deixará de existir dentro de dois anos", disse Trump à plateia.
Trump estava citando uma pesquisa que, segundo ele, mostrava que Kamala tinha 60% de votos entre os judeus americanos. Ele também lamentou ter obtido menos de 30% dos votos entre os judeus americanos na eleição de 2016, que ele venceu, e na eleição de 2020, que ele perdeu para o presidente democrata Joe Biden.
Não ficou claro qual pesquisa o ex-presidente estava citando, mas uma pesquisa recente da Pew Research apontou que os judeus americanos preferem Kamala a Trump, 65% a 34%.
Trump fez comentários semelhantes em uma cúpula separada no início da noite, também em Washington, dedicada a combater o antissemitismo nos Estados Unidos.
A campanha de Trump fez da conquista dos eleitores judeus nos Estados decisivos uma prioridade. Os judeus dos EUA têm se inclinado fortemente para os democratas nas eleições federais há décadas e continuam a fazê-lo, mas apenas uma pequena mudança no voto judaico poderia determinar o vencedor em novembro.
Na Pensilvânia, por exemplo, há mais de 400.000 judeus, em um Estado que Biden venceu por 81.000 votos em 2020.

Trump diz que judeus serão parcialmente culpados se ele perder eleição

247 – Em uma postagem contundente na rede social X, o grupo Torah Judaism fez uma declaração forte, afirmando que apoiar o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu é o mesmo que apoiar os nazistas. O grupo não poupou críticas e comparou Netanyahu a Hitler, ressaltando que o líder israelense não representa os valores judaicos, mas sim uma política genocida e assassina.
“Netanyahu NÃO é um líder judeu. Netanyahu é um assassino e um homem genocida. Ele deveria ser julgado e pagar por todos os crimes de guerra que cometeu. Apoiar Netanyahu significa apoiar o genocídio e os nazis”, escreveu o grupo em sua conta no X.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Netanyahu is a Nazi, today&#39;s hitler. &quot;Netanyahu is NO Jewish Leader. Netanyahu is a murderer and genocidal man. He should be tried and pay for all the war crimes he committed. Supporting Netanyahu means supporting genocide and Nazis. <a href="https://t.co/nUyKTU8YNJ">pic.twitter.com/nUyKTU8YNJ</a>&mdash; Torah Judaism (@TorahJudaism) <a href="https://twitter.com/TorahJudaism/status/1816347854333440297?ref_src=twsrc%5Etfw">July 25, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A presença de Netanyahu no Capitólio gerou indignação entre milhares de manifestantes e personalidades democráticas ao redor do mundo. Muitos veem essa acolhida como uma evidência da aliança inabalável entre os Estados Unidos e Israel, uma aliança que, segundo críticos, perpetua a opressão e a violência contra o povo palestino.
Em seu discurso no Congresso, Netanyahu defendeu suas ações contra o povo palestino, usando uma retórica supremacista e colonialista. Ele atacou países como o Irã, que apoiam a resistência palestina, e acusou os manifestantes de serem financiados por forças militares iranianas.
A retórica de Netanyahu não fez segredo de suas ambições coloniais, que incluem a negação da criação de um Estado palestino independente e soberano. O líder israelense reafirmou a importância da aliança militar com os Estados Unidos, destacando o apoio que recebe da potência imperialista.

"Apoiar Netanyahu significa apoiar os nazistas", dizem rabinos judeus

247 - Judeus classificaram esta quarta-feira (24) como um "dia vergonhoso para a América", após o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fazer um discurso no Congresso dos Estados Unidos.&nbsp;
"Netanyahu dirigiu-se hoje aos senadores que comprou no congresso. Em todos os discursos, os senadores comprados pelo lobby israelita levantaram-se e aplaudiram Netanyahu", publicou o perfil Torah Judaism (Judaísmo da Torá). Esta última palavra é referente aos cinco primeiros livros do judaísmo.
Autoridades da África do Sul denunciaram o premier israelense na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, cerca de 40 mil palestinos foram mortos no território por causa dos bombardeios das forças israelenses.&nbsp;
A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre. Os ataques continuaram e, tanto lideranças como ativistas, pressionam o Tribunal Penal Internacional para emitir um mandado de prisão contra Netanyahu.&nbsp;
O primeiro-ministro é apoiado pelos EUA. Em maio, <a href="https://www.20304050.best/mundo/senadores-sionistas-dos-eua-ameacam-promotor-do-tpi-por-possivel-mandado-contra-netanyahu#google_vignette">12 senadores norte-americanos</a> fizeram ameaças contra o TPI para que não determine a ida de Netanyahu para a cadeia.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">It&#39;s a shameful day for America. American President Netanyahu addressed the senators he bought at the congress today. In every speech, senators bought by the Israeli lobby stood up and applauded Netanyahu. <a href="https://t.co/lpdU8MZtCW">pic.twitter.com/lpdU8MZtCW</a>&mdash; Torah Judaism (@TorahJudaism) <a href="https://twitter.com/TorahJudaism/status/1816230380749685038?ref_src=twsrc%5Etfw">July 24, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Judeus apontam o Dia da Vergonha para os EUA com o discurso de Netanyahu no parlamento (vídeo)

Reuters - A Polícia do Capitólio dos EUA prendeu ativistas judeus que protestavam contra o apoio militar dos EUA a Israel dentro de um prédio do congresso na terça-feira, um dia antes do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fazer um discurso no Congresso. 
Os manifestantes, organizados pelo grupo ativista Jewish Voice for Peace, vestiam camisetas vermelhas com as frases "não em nosso nome" e "judeus dizem pare de armar Israel." Alguns carregavam faixas com os dizeres "cessar-fogo agora" e "deixe Gaza viver."
Protestos foram planejados para coincidir com a visita de Netanyahu, na qual ele se encontrará com o presidente Joe Biden, a vice-presidente Kamala Harris e o candidato presidencial republicano Donald Trump. 
"Nos últimos 9 meses, testemunhamos inúmeros horrores em Gaza, cometidos em nosso nome e financiados pelo nosso governo", escreveu o Jewish Voice for Peace nas redes sociais. 
A organização afirmou que mais de 250 manifestantes foram presos e que havia 400 manifestantes presentes. A polícia não forneceu imediatamente os números das prisões. Uma declaração da polícia dizia: "Dissemos às pessoas, que entraram legalmente, para parar ou seriam presas. Eles não pararam, então estamos prendendo-as."

Ato no prédio do Congresso dos Estados Unidos 

Mais de 250 manifestantes são presos durante protesto contra genocídio em Gaza no prédio do Congresso norte-americano

247 - O pastor bolsonarista Alan Chaves foi expulso por judeus do Muro das Lamentações, em Jerusalém, após tentar pregar no local. O vídeo logo viralizou nas redes sociais e muitos internautas ironizaram a situação.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Diferente do Cristianismo, onde Jesus Cristo é identificado como o Messias, o Judaísmo ainda aguarda a vinda do verdadeiro Messias, e não reconhece Jesus como tal. No entanto, tudo indica que cristãos bolsonaristas que se apegam cada vez mais em Israel como farol desconhecem o fato.
Judeus que estavam no local levantaram cópias do Torá (o livro sagrado do judaísmo) para tapar a Bíblia que Alan segurava e o expulsaram com o apoio de crianças. "Nos expulsaram do Muro das Lamentações porque falamos de Jesus", disse ele, revoltado.&nbsp;
Veja:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Pastor bolsonarista foi até o Muro das Lamentações em Israel para mostrar seu apoio ao Estado de Israel e orar pelos judeus. Foi hostilizado e convidado a se retirar! A burrice está no DNA bolsonarista. <a href="https://t.co/GW6Ys1oouM">pic.twitter.com/GW6Ys1oouM</a>&mdash; Pastor Mala (@Prmalaoficial) <a href="https://twitter.com/Prmalaoficial/status/1805065605931810867?ref_src=twsrc%5Etfw">June 24, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Tá nos Trends

Judeus expulsam pastor bolsonarista do Muro das Lamentações após tentativa de pregação no local

247 - O coletivo Judias e Judeus pela Democracia de SP criticou o presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib), Claudio Lottenberg, por afirmar que "o palestino é esmagadoramente violento, misógino, homofóbico e antidemocrático".
"Ao tratar o movimento nacional palestino como um bloco monolítico e responsabilizar todo o povo pelas ações de seus líderes, projetando nele a origem de todo o mal, o autor deslegitima a luta palestina por sua autodeterminação a partir de uma visão racista", disse ele o coletiva, seugndo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/05/judeus-acusam-lottenberg-de-visao-racista-ao-definir-palestino-como-violento-misogino-homofobico-e-antidemocratico.shtml">coluna de Mônica Bergamo</a>.&nbsp;
No texto, publicado no <a href="https://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2024/05/20/colocando-os-pingos-nos-is.htm">Portal UOl</a>, com o título "Colocando os pingos nos is", o dirigente da Conib questionou "o posicionamento dos que se dizem progressistas diante da questão palestina e da guerra em Gaza". "Tudo o que os progressistas afirmam endossar é traído e cuspido pelo palestinismo. O movimento nacionalista palestino é um movimento de libertação nacional, mas não é um movimento pela libertação das pessoas. Todas as evidências são de que os palestinos em uma Palestina independente apoiada pelo Hamas e pelo Irã não seriam mais livres e provavelmente menos livres do que são agora".
Em outro trecho, posteriormente retirado do artigo, Lottenberg escreveu: "o palestino é esmagadoramente violento, misógino, homofóbico e antidemocrático", questionando se faria sentido incluir na agenda progressista a pauta da existência de um estado Palestino sem questionar estas características".&nbsp;

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