247 – O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou nesta quinta-feira (26) uma peça publicitária em apoio ao projeto do governo Lula que prevê a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês. A informação foi <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/06/pt-lanca-video-pedindo-taxacao-sobre-bbbs-bilionarios-bancos-e-bets.shtml">divulgada pela coluna Painel</a>, da Folha de S.Paulo. No vídeo, o partido adota uma estratégia comunicativa que brinca com a conhecida sigla "BBB", associada ao reality show da TV Globo, mas ressignificada para designar os alvos que deveriam contribuir mais com o sistema tributário: “bilionários, bancos e bets” — este último, em referência às casas de apostas.
Segundo o secretário nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, essa é apenas a primeira de uma série de cinco peças publicitárias que serão exibidas nas plataformas digitais do partido. A proposta, segundo ele, é deixar claro que a desoneração dos mais pobres deve ser compensada pela taxação dos mais ricos, em uma lógica de justiça social. “É preciso corrigir distorções históricas do sistema tributário brasileiro, que penaliza os que ganham menos e protege os super-ricos”, reforça Tatto.
A iniciativa faz parte de uma campanha coordenada entre o PT e setores do governo federal para preparar o terreno político e social para a tramitação do projeto no Congresso, prevista para o segundo semestre. O Palácio do Planalto também planeja sua própria campanha publicitária sobre o tema, numa tentativa de ampliar o apoio popular à medida. A proposta está em sintonia com a nova orientação econômica do governo Lula, que tem dado ênfase ao combate às desigualdades por meio de reformas estruturais, como a tributária.
O vídeo lançado pelo partido também tem como objetivo disputar narrativas e simplificar, para o público geral, os termos da reforma tributária. Ao traduzir os segmentos econômicos que devem ser taxados como "BBB", o PT busca associar a mensagem à cultura popular e gerar maior engajamento nas redes sociais.
A campanha pela isenção do Imposto de Renda até o teto de R$ 5 mil foi uma das promessas de campanha de Lula e tem sido tratada como prioridade pelo governo. Para viabilizá-la sem prejudicar as contas públicas, o governo conta com uma reestruturação da base de arrecadação, mirando setores que hoje pagam proporcionalmente menos impostos, como grandes fortunas, instituições financeiras e o setor de apostas eletrônicas.
Com essa ofensiva midiática, o PT e o governo buscam reforçar a ideia de que é possível aliviar a carga tributária sobre os mais pobres e a classe média sem abrir mão da responsabilidade fiscal — desde que os “BBB” passem a contribuir de forma mais justa com o financiamento do Estado brasileiro.

Redação Brasil 247

Jilmar Tatto elogia Boulos e diz que inimigo é Bolsonaro

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Brasil

PT lança vídeo defendendo isenção do IR e pede taxação sobre bilionários, bancos e bets

247 - O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) afirmou que o seu partido poderia ter feito um esforço para se aliar ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para garantir mais apoio do emedebista e do eleitorado da capital em 2026, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode concorrer ao seu quarto mandato. A entrevista foi concedida ao <a href="https://www.intercept.com.br/2024/10/30/jilmar-tatto-pt-periferia-emenda/">Intercept</a>.&nbsp;
De acordo com o parlamentar, o aceno de Nunes à esquerda daria uma "situação mais confortável" para o PT em 2026. "Mas, para isso, teríamos que ter feito um esforço, e não fizemos. Nem o próprio Ricardo Nunes fez essa movimentação porque não interessava a ele. O eleitor está indo para o centro e para a direita", disse Tatto.&nbsp;
Na entrevista, Jilmar Tatto afirmou que a estratégia do PT era "lançar candidatos onde tínhamos possibilidade de ganhar, e, onde não fosse possível, nos aliar ao centro pensando em 2026".&nbsp;
O PT foi vice de Guilherme Boulos (Psol) durante a campanha em São Paulo. "O problema não é a figura do Boulos. O Boulos fez o papel dele, foi lá, se defendeu, foi bem nos debates. O problema é que o eleitor não entende isso. Todos os candidatos bem-sucedidos do PT tinham um perfil um pouco mais ao centro".

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Sudeste

Jilmar Tatto: mirando 2026, o PT poderia ter apoiado Ricardo Nunes

247 – Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o deputado federal Jilmar Tatto fez duras críticas à candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo. Segundo Tatto, a escolha de Marçal como candidato demonstra uma falha significativa no processo democrático e nos critérios adotados pelos partidos políticos.
&nbsp;“É triste um partido político aceitar um candidato como esse, com esse perfil. A candidatura do Marçal vai contra a democracia. O processo eleitoral é justamente o momento onde o eleitor decide quem vai representá-lo. E como é que você vai colocar uma pessoa dessa para ser escolhida? Foi discutido o tema da sua cidade? Uma cidade como São Paulo, com doze milhões de habitantes. Ele está lá para lacrar, para aparecer, para fazer chacota e falar mentiras. Além do currículo, ele tem um passado que tem que ser condenado.”
Tatto questionou também a atuação do Tribunal Eleitoral em relação à candidatura de Marçal, sugerindo que uma postura mais rigorosa deveria ser adotada. “É necessário, inclusive, o Tribunal Eleitoral aceitar esse tipo de candidatura? Porque, às vezes, o tribunal é tão rigoroso em determinadas ações que a gente faz, e neste caso aceita com naturalidade uma candidatura como a do Marçal. O comportamento dele, inclusive, coloca em xeque a forma de fazer debates entre candidatos. Como ele pode ter consonância com o que fala uma parcela significativa, que está agora na cidade de São Paulo apoiando e está crescendo nas pesquisas?”
Sobre a dinâmica eleitoral, Tatto fez uma avaliação estratégica, mencionando que Marçal pode ser um adversário preferível ao atual prefeito Ricardo Nunes, mas reafirmou sua opinião sobre a inadequação de Marçal ao cargo. “Evidente que, do ponto de vista estratégico, do ponto de vista eleitoral, a gente pode fazer a avaliação de que às vezes é melhor disputar com o Marçal do que com o atual prefeito. Acho que o perfil do eleitorado do Ricardo Nunes, que creio eu, não vai com ele para o segundo turno. Acho até bom que ele precise disputar.”
Tatto concluiu destacando a crise política e a necessidade de candidatos com maior compromisso público. “ Ele não está à altura da cidade de São Paulo como prefeito, é por isso que a cidade de São Paulo, nesta eleição, vai ter uma disputa pior do que as anteriores em todos os debates.”
A candidatura de Pablo Marçal à prefeitura de São Paulo ocorre em meio a controvérsias. Recentemente, áudios obtidos pela Polícia Federal revelaram a participação de Marçal em um esquema de golpes bancários, o que levantou questionamentos sobre sua integridade e aptidão para o cargo público. Assista:
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Entrevistas

“Marçal não está à altura da Cidade de São Paulo”, diz Jilmar Tatto

247 - O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) afirmou nesta terça-feira (23) que foi "vergonhosa a privatização da Sabesp!". De acordo com o parlamentar, "a população de São Paulo foi enganada" pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). 
"O PT se opôs a essa privatização pilantra, que lesou a população paulista e beneficiou meia dúzia de acionistas!", escreveu o deputado em postagem publicada na rede social X. 
As ações da Sabesp foram vendidas a R$ 67 cada, valor 18,3% abaixo dos R$ 87, preço de fechamento na Bolsa de Valores no último dia 18. A venda de 32% da empresa resultou numa perda de pelo menos R$ 4,5 bilhões aos cofres estaduais. 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Na privatização, as ações da Sabesp foram vendidas a R$67 cada uma. Hoje, na Bolsa de Valores de São Paulo, essa mesma ação vale R$87. O PT se opôs a essa privatização pilantra, que lesou a população paulista e beneficiou meia dúzia de acionistas!— Jilmar Tatto (@jilmartatto) <a href="https://twitter.com/jilmartatto/status/1815828454748594396?ref_src=twsrc%5Etfw">July 23, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Jilmar Tatto (à esq.) e Tarcísio de Freitas

Jilmar Tatto: 'Tarcísio enganou e lesou o povo paulista com a entrega da Sabesp à iniciativa privada'

247 – O secretário nacional de Comunicação do Partido dos Trabalhadores (PT), Jilmar Tatto, defendeu a posição do partido frente aos memes dirigidos ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo Tatto, a campanha, que utiliza referências culturais para criticar a agenda fiscal de Haddad, é impulsionada por grupos que se opõem à reforma tributária.
“Faz parte da disputa política do País, desses que sempre choram e sonegam imposto, diferente da população mais pobre e da classe média, que sempre pagou muito imposto no Brasil e agora terão justiça fiscal”, disse. “A alíquota padrão no Brasil era de 34%, vai baixar para 26%. Vai haver uma redução de impostos para todo mundo. Então, por isso que eu acho que não pega, não cola.”
Dados da consultoria Arquimedes, publicados pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (17), revelam que as menções a termos como “taxa” e “imposto” ultrapassaram 9 milhões desde o início do ano. Essas menções aumentaram a partir de maio, coincidindo com a aprovação de uma proposta que estabelece uma alíquota de 20% para compras internacionais de até 50 dólares. A mesma consultoria notou um pico de aproximadamente 700 mil menções na última semana, relacionado à aprovação do projeto de regulamentação da reforma tributária.
“O PT aperfeiçoou muito a sua comunicação, mas nós estamos falando para a nossa base social. Para falar para o povo brasileiro é [preciso] o governo, que tem peso, tem estrutura, tem orçamento”, afirmou Tatto. (Com informações de <a href="https://www.cartacapital.com.br/economia/ofensiva-de-memes-contra-haddad-nao-cola-e-e-choro-de-quem-sonega-imposto-diz-dirigente-do-pt/">CartaCapital</a>).

Ataque de memes contra Haddad é choro de quem sonega imposto, diz dirigente do PT

247 - O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) destacou nesta sexta-feira (12) a importância de os investigadores da Polícia Federal conseguirem mais detalhes da participação do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) no esquema de fake conhecido como gabinete do ódio e que, segundo os indícios preliminares, tinha articulações com o monitoramento ilegal feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL).&nbsp;
"O gabinete do ódio! A PF fez uma operação para investigar a 'Abin Paralela'. Assim como o pai, o filho Carlos Bolsonaro fez escola e é um dos investigados por espionar ilegalmente críticos do governo do Bolsonaro e divulgar Fake News", escreveu o parlamentar na rede social X.
Policiais federais apuram crimes de associação criminosa, interceptação ilegal, invasão de dispositivos eletrônicos, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Nesta quinta (11), agentes da corporação prenderam cinco pessoas acusadas de envolvimento no esquema.&nbsp;
Políticos dos poderes Legislativo, Executivo, ministros do Supremo Tribunal Federal e jornalistas foram alvos das espionagens ilegais. Na época do monitoramento, a Abin era comandada pelo atual deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), cotado para disputar a Prefeitura do Rio este ano.&nbsp;
Investigadores apuram se o ex-diretor da Abin usou o cargo para fazer espionagens ilegais, com o objetivo de abastecer advogados do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) de informações que pudessem favorecer o parlamentar. O filho de Jair Bolsonaro é acusado de envolvimento em um esquema de corrupção conhecido como "rachadinha", desvio de salário de assessores que teria acontecido no gabinete dele na Assembleia Legislativa do Rio, onde era deputado estadual.
A família Bolsonaro tem negado participação no esquema e sinalizado que é necessário esperar mais o desenrolar das investigações para tomar as medidas cabíveis do ponto de vista jurídico. Oposicionistas ao governo bolsonarista defenderam o direito à ampla defesa, mas já dão sinais de que Jair Bolsonaro está mais próximo de ser preso por ser alvo de inquéritos como fake news, trama golpista, venda de joias e fraudes em cartões de vacinação.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨 O GABINETE DO ÓDIO FOI CERCADO! A PF fez uma operação para investigar a &quot;Abin Paralela&quot;. Assim como o pai, o filho Carlos Bolsonaro fez escola e é um dos investigados por espionar ilegalmente críticos do governo do Bolsonaro e divulgar Fake News. 🔍🚔 <a href="https://t.co/HQvVknuSsY">https://t.co/HQvVknuSsY</a>&mdash; Jilmar Tatto (@jilmartatto) <a href="https://twitter.com/jilmartatto/status/1811431201384603949?ref_src=twsrc%5Etfw">July 11, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Jilmar Tatto comenta Abin paralela: 'Carlos Bolsonaro faz escola no gabinete do ódio'

247 - O deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) publicou nesta terça-feira (18) uma mensagem cobrando a demissão do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Parlamentares aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) denunciam que a redução da taxa de juros (Selic) ainda está lenta.
"Roberto Campos Neto sempre fez questão de mostrar que é um agente do bolsonarismo e dos interesses do capital especulativo. Manter o juros altos e participar de atos políticos são uma afronta ao povo brasileiro e à suposta autonomia do BC. Passou da hora dele entregar o cargo!", escreveu o parlamentar na rede social X. 
Em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central, fez o sétimo corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto de 2023. No começo das reduções, a Selic estava em 13,75% ao ano. Desde então, o comitê vinha reduzindo a Selic no mesmo ritmo: 0,5 ponto percentual a cada encontro. Com a decisão do mês passado, o corte na Selic foi de apenas 0,25 p.p.
As reunião entre os representantes do Copom tiveram início nesta terça (18) e também vão acontecer nesta quinta (19), em que deve ser anunciada uma nova taxa. 
As críticas a Roberto Campos Neto também aumentaram nos últimos dias após o presidente do Banco Central sinalizar que pode receber convite para ser ministro da Fazenda em um possível <a href="https://www.20304050.best/economia/campos-neto-confirma-que-sabota-lula-e-sinaliza-que-pode-ser-ministro-de-tarcisio">governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) </a>caso o governador de São Paulo seja candidato a presidente da República e ganhe a eleição de 2016. 
O chefe do Executivo paulista foi ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL), que é o principal nome extrema-direita, mas está inelegível por espalhar fake news ao fazer uma acusação sem provas e denunciar falta de segurança do sistema eleitoral contra fraudes. 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Roberto Campos Neto sempre fez questão de mostrar que é um agente do bolsonarismo e dos interesses do capital especulativo. Manter o juros altos e participar de atos políticos são uma afronta ao povo brasileiro e à suposta autonomia do BC. Passou da hora dele entregar o cargo!— Jilmar Tatto (@jilmartatto) <a href="https://twitter.com/jilmartatto/status/1803192291399520758?ref_src=twsrc%5Etfw">June 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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