247 - Faltando menos de um ano para a Copa do Mundo de 2026, que será sediada por Estados Unidos, Canadá e México, a possível convocação de Neymar, 33, reacende um dos debates mais intensos do futebol brasileiro. Segundo levantamento do Datafolha, divulgado em junho, o país está dividido: 48% dos entrevistados querem o camisa 10 na seleção, enquanto 41% se opõem à sua presença. As informações são da<a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2025/06/convocacao-de-neymar-para-copa-2026-e-defendida-por-48-e-41-sao-contra.shtml"> Folha de S. Paulo</a>.
A pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de junho com 2.004 pessoas em 136 municípios brasileiros, revela uma sociedade polarizada em torno do jogador mais emblemático da última década. A margem de erro é de dois pontos percentuais, o que coloca os dois grupos em um possível empate técnico — 46% a favor e 43% contra, por exemplo.
O apoio a Neymar é significativamente maior entre os mais jovens. Na faixa de 16 a 24 anos, 62% defendem sua convocação, enquanto apenas 27% são contra. Já entre os entrevistados com 25 a 34 anos, o índice favorável cai para 50%, com 38% contrários. A partir dos 35 anos, o cenário se inverte: entre 45 e 59 anos, 48% rejeitam o retorno do craque e apenas 41% aprovam.
A trajetória de Neymar com a camisa amarela começou em 2014, quando disputou sua primeira Copa no Brasil. Na época, aos 22 anos, era unanimidade e esperança nacional. Após uma fratura na vértebra lombar que o tirou do torneio, viu o país ser massacrado pela Alemanha por 7 a 1. Em 2018, ainda se recuperando de uma lesão, foi alvo de críticas e memes por suas quedas frequentes em campo. E em 2022, no Qatar, uma nova lesão o afastou de parte da campanha. Ainda assim, foi decisivo nas oitavas contra a Coreia do Sul e marcou na prorrogação contra a Croácia nas quartas, mas não chegou a cobrar seu pênalti na eliminação brasileira.
Depois de mais de uma década atuando na Europa e no Oriente Médio, Neymar voltou ao Brasil no início de 2025, em tentativa de reencontrar a boa forma no Santos, clube que o revelou. Contudo, os resultados têm sido frustrantes: em meio a lesões, disputou apenas 12 partidas e marcou três gols.
Apesar de ter sido deixado de fora das primeiras convocações do técnico Carlo Ancelotti — com quem o Brasil empatou com o Equador e venceu o Paraguai em junho —, o treinador italiano afirmou que “as portas da seleção estão abertas para Neymar”, desde que ele esteja em boas condições físicas. Seu último jogo pela seleção foi em outubro de 2023, contra o Uruguai.
O craque, que também protagoniza momentos fora dos gramados com festas e eventos como a Kings League, ainda é o maior artilheiro da história da seleção brasileira, com 79 gols.&nbsp;

Otávio Rosso

Futebol - Campeonato Paulista - Santos x Água Santa - Estádio Urbano Caldeira, Santos, Brasil - 16 de fevereiro de 2025 Neymar, do Santos, comemora seu primeiro gol  em retorno à Vila Belmiro

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Neymar na Copa de 2026: 48% querem sua convocação e 41% são contra, diz Datafolha

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