247 - O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais denunciou nesta terça-feira (9) o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e seus aliados por supostos crimes eleitorais cometidos durante a campanha municipal de 2024, em Belo Horizonte. As informações são do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/07/08/mp-eleitoral-pede-suspensao-de-direitos-politicos-de-nikolas-ferreira-por-video-sobre-livro-pornografico.ghtml">O Globo</a>.
De acordo com a denúncia, Nikolas e o deputado estadual Bruno Engler (PL) teriam cometido difamação contra o então prefeito Fuad Noman, ao divulgarem vídeos com ataques baseados em passagens do livro "Cobiça", escrito por Fuad em 2020. O MP argumenta que os acusados apresentaram “fatos sabidamente inverídicos”, com o objetivo de prejudicar a imagem do político na reta final da eleição.
O caso ganhou ainda mais gravidade após Nikolas descumprir decisão da Justiça Eleitoral que determinava a remoção do conteúdo das redes sociais, publicada um dia após a veiculação do vídeo. Segundo o MP, o deputado “passou a debochar publicamente da decisão judicial”, mantendo a publicação e postando um novo vídeo com críticas à Justiça e repetindo as mesmas alegações.
“Tal ato, praticado após ciência inequívoca da ilicitude de sua conduta, demonstra o dolo intenso e a persistência na prática delitiva, com o claro objetivo de manter a desinformação circulando na véspera da eleição”, afirma o promotor Renato Augusto de Mendonça, autor da denúncia.
Os vídeos acusavam Fuad de ser autor de um "livro pornográfico", referindo-se a uma passagem fictícia da obra que descreve um estupro coletivo de uma menina de 12 anos. O MP esclarece que, embora o trecho exista, ele está contextualizado dentro da trama e não representa nenhum tipo de apologia ou correlação com a gestão do então prefeito, como insinuado por Nikolas.
Fuad Noman se reelegeu ainda em 2024, mas faleceu em março deste ano. A denúncia pede, além da suspensão dos direitos políticos dos envolvidos, uma indenização por danos morais, a ser destinada a instituições de caridade, conforme indicação da família de Fuad.
Além de Nikolas e Engler, também foram denunciadas pela mesma conduta a deputada estadual Delegada Sheila (PL-MG) e a então candidata a vice-prefeita da chapa de Engler, Coronel Cláudia (PL), por disseminarem conteúdo semelhante.
A Justiça Eleitoral já havia determinado, no ano passado, direito de resposta à campanha de Fuad, ao concluir que os vídeos “disseminavam informações descontextualizadas e inverídicas, com o claro intuito de prejudicar a imagem do candidato à reeleição”.

Otávio Rosso

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MP Eleitoral pede suspensão de direitos políticos de Nikolas Ferreira por ataques a Fuad Noman

247 - O ex-deputado federal Eduardo Cunha foi alvo de protesto nesta quinta-feira (26), ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG). Segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2025/06/eduardo-cunha-e-chamado-de-ladrao-por-bolsonaristas-em-aeroporto-de-bh-veja-video.shtml">Folha de S. Paulo</a>, ao ser reconhecido por um grupo de bolsonaristas que aguardava a chegada de Jair Bolsonaro (PL), Cunha foi vaiado e chamado repetidamente de "ladrão" e "traidor".
Embora Cunha e Bolsonaro tenham desembarcado com poucos minutos de diferença, não houve qualquer agenda conjunta divulgada. Cunha, ex-presidente da Câmara dos Deputados, tenta articular uma candidatura por Minas Gerais para 2026, após fracassar nas urnas por São Paulo em 2022. O PL, partido de Bolsonaro, é um dos possíveis destinos partidários avaliados por Cunha, que já foi filiado ao MDB.
A visita de Bolsonaro a Belo Horizonte está relacionada a um encontro estadual do PL, realizado nesta mesma quinta-feira na região da Pampulha. A movimentação política, contudo, foi marcada pela tensão inesperada no aeroporto, com a recepção hostil ao ex-deputado.
Eduardo Cunha foi presidente da Câmara entre fevereiro de 2015 e maio de 2016, período no qual teve papel central no processo de golpe parlamentar contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em maio de 2016, foi afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), sob a justificativa de que sua permanência poderia interferir em investigações criminais. Quatro meses depois, teve seu mandato cassado pela Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar, após mentir à CPI da Petrobras ao negar a titularidade de contas no exterior.
Preso preventivamente em outubro de 2016 no âmbito da Operação Lava Jato, Cunha permaneceu em regime fechado até abril de 2021. Desde então, acumulou decisões favoráveis no Judiciário: em 2021, teve duas sentenças anuladas — uma delas proferida pelo então juiz parcial Sergio Moro, atual senador pelo União Brasil do Paraná — e, em maio de 2023, o STF também anulou uma de suas condenações por 3 votos a 2.
Em 2022, Eduardo Cunha lançou candidatura a deputado federal por São Paulo pelo PTB, após obter liminar que suspendia sua inelegibilidade. Obteve apenas 5 mil votos e não se elegeu. No mesmo pleito, sua filha, Danielle Cunha (União Brasil-RJ), foi eleita deputada federal com 75,8 mil votos.
Na declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral naquele ano, Cunha informou ter patrimônio de R$ 14,1 milhões — um aumento de 420% em relação a 2014. Segundo ele, 90% do valor correspondia a recursos mantidos na Suíça e repatriados ao Brasil para o pagamento de sanções judiciais.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Aos gritos de ‘traidor’, Eduardo Cunha é hostilizado por bolsonaristas em Confins. Vídeo: <a href="https://t.co/pOf5eyFhJ2">pic.twitter.com/pOf5eyFhJ2</a>&mdash; Itatiaia (@itatiaia) <a href="https://twitter.com/itatiaia/status/1938232656581271896?ref_src=twsrc%5Etfw">June 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Guilherme Levorato

Eduardo Cunha é chamado de "ladrão" e "traidor" por bolsonaristas ao desembarcar em BH (vídeo)

247 - Foragido pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o empresário Esdras Jônatas dos Santos resolveu pedir ajuda ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro. Atualmente, o líder do acampamento bolsonarista na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte (MG), vive escondido em Fort Lauderdale, na Flórida (EUA), junto com sua ex-esposa Kathy Le Thi Thanh My dos Santos, que também é procurada pela Justiça brasileira.&nbsp;
"Pelo amor de Deus, se você conhece Eduardo Bolsonaro, eu peço socorro nessa hora, em nome de Jesus. Eu estou sendo perseguido nos Estados Unidos. Eu preciso não de dinheiro, preciso de um apoio. Estou pedindo desesperado", afirmou Santos, de acordo com vídeo publicado no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/mirelle-pinheiro/quem-e-o-foragido-do-8-1-que-chorou-por-ajuda-de-eduardo-bolsonaro">Metrópoles</a>.&nbsp;
Investigadores acusam Esdras de financiar e organizar as mobilizações terroristas do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro invadiram as estruturas do Supremo Tribunal Federal, do Planalto e do Congresso. O empresário bolsonarista queria pressionar as Forças Armadas a aderirem ao movimento golpista e foi um dos articuladores da montagem do acampamento em frente ao 4º Comando do Exército, também na capital mineira.
O STF já tornou mais de 500 réus por envolvimento nos atos golpistas. Atualmente, as manifestações bolsonaristas também são parte de uma investigação mais ampla, a do plano golpista, em que a Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo investigam a elaboração de um esquema ilegal que teve início antes dos atos terroristas.&nbsp;
Ministros do STF já tornaram 31 réus por envolvimento na trama golpista. Um deles é Jair Bolsonaro.&nbsp;

Leonardo Lucena

Empresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, identificado como um dos líderes do acampamento golpista na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte

Foragido pelos atos golpistas, empresário bolsonarista chora e pede ajuda a Eduardo Bolsonaro: 'socorro em nome de Jesus'

247 - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) demonstrou apoio nesta quarta-feira (14) a movimentos sociais que lutam para o antigo prédio do DOPS, em Belo Horizonte, ser preservado como sede do Memorial dos Direitos Humanos de Minas Gerais, conforme previsto na Lei 13.448/2000, de minha autoria. A sigla significa Departamento de Ordem e Política Social.
“Transformar um símbolo da repressão em um espaço de memória é um compromisso com a verdade, com a justiça e com a democracia. Estive no antigo prédio do DOPS, em BH — local onde, durante a ditadura, muitos foram presos, torturados e perseguidos por defenderem a democracia”, escreveu o parlamentar.&nbsp;
“O espaço está sendo ocupado por movimentos sociais que querem que ele cumpra sua função como sede do Memorial dos Direitos Humanos de Minas Gerais, conforme previsto na Lei 13.448/2000, de minha autoria”, continuou.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Estive no antigo prédio do DOPS, em BH — local onde, durante a ditadura, muitos foram presos, torturados e perseguidos por defenderem a democracia. Hoje, o espaço está sendo ocupado por movimentos sociais que querem que ele cumpra sua função como sede do Memorial dos Direitos… <a href="https://t.co/z6yUjdI2Lz">pic.twitter.com/z6yUjdI2Lz</a>&mdash; Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1922714649344213414?ref_src=twsrc%5Etfw">May 14, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Correia defende que antigo prédio do DOPS, em BH, seja um Memorial dos Direitos Humanos (vídeo)

Gésio Passos, repórter da Rádio Nacional - Movimentos sociais e partidos políticos ocuparam a antiga sede da Delegacia da Ordem Política e Social (Dops), em Belo Horizonte, para transformar o centro de repressão e torturas da ditadura militar em um memorial de preservação da democracia e dos direitos humanos.
No último dia 1º de abril, data da efetivação do golpe de Estado que tomou o país em 1964, movimentos sociais e partidos políticos ocuparam o imóvel, que estava abandonado, na zona central da capital mineira.
Depois do fim da ditadura, o prédio do Dops, que foi inaugurado em 1958, foi transformado em delegacia de polícia e em uma cadeia feminina, justamente no local onde funcionava a carceragem da repressão. Em 2016, o prédio foi desocupado pela polícia.
O jornalista Pablo Matta Machado faz parte da Comissão de Movimentos em Apoio à Ocupação do Prédio do Dops. Ele explica que o memorial é uma luta histórica dos movimentos de direitos humanos:
<blockquote>“A luta, então, para que esse prédio seja um memorial, vem desde o final dos anos 80, com todo esse movimento de luta por memória, verdade e justiça. E aí, a primeira lei que trata da criação do memorial nesse espaço, ela é de 1999, do então deputado estadual Rogério Correia. Então, por fim, no final do mandato do governador Fernando Pimentel, ele fez uma inauguração um tanto quanto protocolar do espaço. Porém, ele foi totalmente fechado. Aos poucos, ele foi sendo abandonado pelo governo Zema”.&nbsp;</blockquote>
O espaço deveria funcionar como um memorial desde 2018, quando foi inaugurado como a “Casa da Liberdade”, mas foi abandonado gradualmente pelo governo de Minas Gerais.
Desde o início da ocupação dos movimentos sociais, ocorreu a limpeza do espaço, que estava infestado de ratos e morcegos. Nas últimas semanas, os movimentos sociais abriram as portas para a realização de visitas guiadas, principalmente para grupos de estudantes. Em cinco dias, mais de 250 visitantes passaram pelo local.
Grupos ligados aos direitos humanos também passaram a ocupar o espaço, com atividades políticas e culturais.
Desde o dia 2 de abril, a Polícia Militar (PM) mineira vem impedindo o acesso ao prédio, que é tombado pelo patrimônio histórico. A restrição aumentou desde a semana passada. A PM montou um cerco ao edifício, impedindo o acesso dos manifestantes que ocupam o espaço e de visitantes.
Pablo Matta Machado afirma que os movimentos pedem o fim do cerco policial, para a realização de atividades para a população.&nbsp;
<blockquote>“A pauta imediata para a gente é o fim do cerco policial, porque, com a garantia do fim do cerco policial, a gente tem a tranquilidade para, ainda que o governo não queira dialogar, não queira conversar com a gente, a gente vai manter o memorial aberto”.&nbsp;</blockquote>
Uma audiência pública na Assembleia de Minas em abril também discutiu a situação do memorial que deveria funcionar no local.
Em nota, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais afirmou que está finalizando as etapas administrativas para a criação do Memorial de Direitos Humanos no antigo prédio do Dops. O governo mineiro não se manifestou sobre o cerco policial à ocupação dos movimentos socais.

Guilherme Paladino

Antiga sede do Dops em Belo Horizonte pode virar memorial

247 - Empossado na quinta-feira (3), o novo prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), assumiu o comando da capital mineira com a promessa de preservar a linha administrativa traçada por Fuad Noman (PSD), falecido no dia 26 de março. Em entrevista ao jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/04/05/entrevista-gestao-fuad-ate-2028-diz-novo-prefeito-de-bh.ghtml">O Globo</a>, Damião reforçou que a gestão seguirá sob os princípios e diretrizes estabelecidos pelo ex-prefeito, a quem considera mentor e parceiro político.
“Eu nomeei Duander (na chefia de gabinete) porque é uma pessoa que esteve comigo na Câmara de Vereadores, depois foi para Nova Lima e agora volta para BH. (...) Não estou querendo colocar a minha cara. A nossa gestão vai ser a gestão de Fuad até 31 de dezembro de 2028”, declarou Damião, em referência ao novo titular da chefia de gabinete e ao compromisso com a continuidade da administração municipal.
Transição sob luto e promessa de estabilidade - A morte de Fuad Noman abalou a cidade e impôs a Álvaro Damião a responsabilidade de governar em meio ao luto. “É um misto de emoções. São coisas que eu não imaginava que eu fosse viver, que eu estou vivendo”, afirmou. Segundo ele, assumir a Prefeitura em um contexto tão delicado exige preparo e serenidade: “Eu entendo que é um propósito de Deus, que a gente se capacitou ao longo do tempo. Eu sou de Belo Horizonte, conheço bem a minha cidade. Fui oito anos vereador”.
A sinalização é de estabilidade e de mudanças mínimas no secretariado. Entre as alterações já efetivadas, estão a nomeação de André Reis para a Secretaria de Assistência Social, Leonardo Castro para a pasta de Política Urbana e Marcos Crispim como coordenador das Vilas e Favelas.
Composição política e diálogo com aliados - Questionado sobre as negociações políticas com diferentes grupos da Câmara Municipal, Damião disse que pretende manter o espírito de diálogo e governabilidade cultivado por Fuad, inclusive com aliados do governador Romeu Zema (Novo). “A prefeitura não é minha. A gente tem que ouvir todas as boas ideias para a cidade, todas as indicações”, defendeu.
Sobre possíveis indicações do secretário de Governo estadual, Marcelo Aro, com quem Fuad negociou cargos no passado, Damião afirmou: “foi conversado. Ele (Aro) sugeriu alguns nomes que entendemos que podem ser bons para a prefeitura”.
Sem secretarias novas - Damião também rebateu rumores de que o PT ganharia a Secretaria de Relações Internacionais, e foi enfático: “não tem Secretaria de Relações Internacionais em BH e isso nunca foi falado por mim ou por Fuad. Muitas especulações foram criadas, mas a gente não vai criar nenhuma secretaria”. Ainda assim, ressaltou que mantém boa relação com todos os partidos que contribuíram para sua eleição, incluindo PT e Psol.
Já sobre aproximações com o PL, o prefeito adotou tom institucional: “todos os partidos que compõem a Câmara de Vereadores compõem a prefeitura, sejam aliados ou não nas eleições. O PL é um partido importante, com líderes que podem nos ajudar. Eu não vou abrir mão disso”.
Relações institucionais com Zema e Lula - Na relação com o governador de Minas, Damião revelou intenção de proximidade: “quero tomar café com Zema pelo menos uma vez por semana. (...) Belo Horizonte é apenas um município do estado, Belo Horizonte não tem vida independente não”.
Em relação ao governo federal, o novo prefeito demonstrou pragmatismo: “não dá para administrar uma cidade do tamanho de Belo Horizonte, terceira maior capital do Brasil, achando que vou fazer isso com dinheiro da própria prefeitura. Eu preciso do governo federal. (...) Minha função é sentar com o ministro Renan Filho, com o presidente Lula, com todas as pessoas”.
Sobre Caiado e a corrida presidencial - Por fim, ao comentar o lançamento da pré-candidatura de Ronaldo Caiado (União Brasil) à Presidência da República, Damião preferiu a cautela, mas não deixou de reconhecer o correligionário: “ele é um grande nome, um grande governador. Tem números que mostram que ele pode fazer muito pelo país”.

'Gestão Fuad até 2028', promete novo prefeito de BH

247 - A cerimônia de posse do novo prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), ocorreu na manhã desta quinta-feira (3) na Câmara Municipal da capital mineira, com a presença de diversas autoridades. O evento aconteceu em decorrência do falecimento do prefeito Fuad Noman (PSD), que morreu no último dia 26 de março, após complicações de saúde. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/alvaro-damiao-toma-posse-em-bh-e-promete-estatua-de-bronze-de-fuad-noman/">CNN Brasil</a>.
Álvaro Damião, que era vice-prefeito, já vinha exercendo o cargo de prefeito desde o início de janeiro, devido à internação de Fuad Noman, que tratava de complicações relacionadas ao câncer linfático. A morte do prefeito foi resultado de uma parada cardiorrespiratória, e sua ausência já havia sido notada durante a cerimônia de posse de 1º de janeiro, quando Fuad participou apenas por videoconferência devido à dificuldade de fala. Na ocasião, Damião teve que ler o discurso preparado por Fuad.
A solenidade desta quinta-feira foi conduzida pelo presidente da Câmara Municipal, Juliano Lopes (Podemos), com a participação do governador do estado, Romeu Zema (Novo), que também esteve presente e reafirmou o compromisso de colaboração do governo estadual com a nova administração municipal. “Conte comigo, as portas estão abertas. E se não tem meu telefone, eu te passo agora”, disse Zema a Damião..
Em seu discurso, Damião expressou sua gratidão pela confiança que Fuad sempre depositou nele e anunciou que o primeiro projeto que enviará à Câmara de Vereadores será a instalação de uma estátua de bronze de Fuad Noman, na Avenida Afonso Pena, na Praça da Independência. Além disso, Damião propôs que a praça seja renomeada para “Praça Fuad Noman”, em homenagem ao ex-prefeito.
Após a cerimônia, Damião concedeu uma coletiva de imprensa, onde esclareceu que não haverá reforma administrativa na Prefeitura de Belo Horizonte, mas que algumas mudanças pontuais nas secretarias serão feitas. "Nós não vamos chegar na Prefeitura e sair trocando tudo. Aqueles que vão sair da Prefeitura, eles saem de cabeça erguida, fizeram o trabalho deles. É apenas por filosofia de trabalho a partir de agora. A gente vai mudar pontualmente algumas secretarias em Belo Horizonte, pontualmente. Não tem reforma administrativa em Belo Horizonte, a maioria que estava aqui é da confiança do Fuad e consequentemente da minha confiança também, porque eu sou da confiança do Fuad", declarou.

Redação Brasil 247

Álvaro Damião sancionando projetos de lei, já como prefeito na ausência médica de Fuad Noman

Álvaro Damião toma posse como prefeito de BH

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ter recebido com “muita tristeza a notícia sobre o falecimento de Fuad Noman, nosso querido prefeito de Belo Horizonte”.&nbsp;
"Sua partida representa uma perda para as mineiras e os mineiros, mas também para todo o serviço público brasileiro ao qual dedicou a sua vida, sua inteligência e sua experiência”, relatou o presidente.
“Tive a honra de estar lado a lado na luta que permitiu a vitória da democracia sobre o autoritarismo em 2022 no Brasil e em 2024 na capital mineira. Noman teve uma brilhante carreira como servidor federal, comandou secretarias nos três níveis de governo e presidiu empresas estatais, sempre colocando o interesse coletivo em primeiro lugar. Desejo que o conforto chegue logo aos corações de sua esposa, Mônica Drummond, e de todos os seus familiares e amigos”.
O ex-prefeito, falecido nesta quarta-feira (26), tinha um Linfoma não Hodgkin de origem testicular, um tipo de câncer. Médicos também identificavam comorbidades, como arritmia cardíaca, e dificuldades para funções neurológicas.
Fuad era bacharel em ciências econômicas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub), pós-graduado em programação econômica e execução orçamentária. No serviço público, o ex-prefeito entrou como funcionário de carreira do Banco Central do Brasil. Trabalhou no Tesouro Nacional, foi secretário-executivo da Casa Civil da Presidência da República no governo de Fernando Henrique Cardoso.&nbsp;
O ex-prefeito de BH também foi diretor do Banco do Brasil, presidente da BrasilPrev e consultor do Fundo Monetário Internacional para o governo de Cabo Verde.

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe a visita do Prefeito reeleito de Belo Horizonte, Fuad Nomam e do Vice-Prefeito, Álvaro Damião, no Palácio do Planalto. Brasília - DF

Brasília

Lula lamenta morte de Fuad Noman: 'uma perda para o serviço público no Brasil'

247 - Com a morte do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), anunciada nesta terça-feira (25), a capital mineira passa a ser administrada por Álvaro Damião (União Brasil), vice-prefeito eleito na chapa de Noman. Aos 54 anos, Damião deixa o cargo de vice-prefeito e assume o comando do Executivo municipal. As informações são do jornal Estado de Minas.
É natural da capital mineira, do bairro Concórdia, na região noroeste da cidade. Antes de ingressar definitivamente na política, tornou-se conhecido pelo público mineiro por sua atuação no jornalismo, com destaque nas coberturas esportivas e de segurança pública.&nbsp;
Passou pelas redações da TV Alterosa, TV Record e Rádio Itatiaia, participando de grandes eventos esportivos, como cinco Copas do Mundo, três edições da Copa América, três Jogos Pan-Americanos e duas Olimpíadas.
Sua entrada na vida política aconteceu em 2012, quando concorreu ao cargo de vereador de Belo Horizonte pelo PSB. Com 6.093 votos, não conseguiu se eleger. Em 2016, mais uma vez pelo PSB, conquistou uma vaga na Câmara Municipal com o apoio de 10.869 eleitores.
Buscando ampliar sua presença na política mineira, Damião tentou dar o salto para a Câmara dos Deputados em 2018, mas acabou derrotado nas urnas. Já em 2020, filiado ao DEM (atualmente União Brasil, após fusão com o PSL), obteve a reeleição como vereador, ampliando seu eleitorado para 12.742 votos. Dois anos depois, em 2022, tentou novamente chegar à Câmara Federal, ficando desta vez como suplente.
Em 2024, Álvaro Damião aceitou o convite de Fuad Noman para disputar a Prefeitura de Belo Horizonte na chapa “BH Sempre em Frente”, que contou com o apoio de uma ampla aliança partidária envolvendo Solidariedade, União Brasil, PRD, PSD, Agir, Avante e a federação PSDB/Cidadania.&nbsp;
Desde então, especialmente após a piora no estado de saúde de Noman, em novembro, Damião passou a atuar ativamente como porta-voz da administração, representando o prefeito internado em eventos oficiais e pronunciamentos públicos.
O então vereador atuou como mediador entre o Executivo e a Câmara Municipal, contribuindo para a pacificação do conflito que envolvia o grupo político do secretário de Estado de Casa Civil, Marcelo Aro, e o então presidente da Câmara, Gabriel Azevedo (MDB).
A crise havia deixado a gestão Noman extremamente vulnerável à oposição. Neste contexto, Damião trabalhou para restabelecer o diálogo entre os envolvidos, garantindo certa estabilidade governamental e atuando também para conter os pedidos de cassação contra Azevedo na Câmara.
Nesta quarta-feira (26), Álvaro <a href="https://www.20304050.best/geral/alvaro-damiao-que-assume-prefeitura-de-bh-elogia-legado-de-fuad-noman-e-fala-em-dialogo-e-uniao">repercutiu a morte</a> de Fuad no X, antigo Twitter, destacando que "honrar o nome do Fuad é um ideal que jamais abrirei mão."

Luis Mauro Filho

Brasil

Conheça Álvaro Damião, que assume Prefeitura de BH em definitivo após morte de Fuad Noman

247 - O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, expressou profundo pesar pela morte de Fuad Noman, seu antecessor e colega na chapa vitoriosa pela prefeitura da cidade no ano passado, ocorrida nesta quarta-feira (26). Em uma publicação na rede X, Damião destacou a coragem e dedicação de Noman à cidade.​
"Nosso relacionamento era profissional diante de nossas responsabilidades públicas. Mas era humano, fraterno e carinhoso no trato cotidiano. Fuad me tratava como um filho, sempre me orientando, aconselhando e puxando a orelha quando havia necessidade."​
Damião ressaltou a postura conciliadora de Noman. "A política pode ser feita com ternura. Fuad era firme sem ser intolerante. Era propositivo, sem jamais ser impositivo. E sabia muito bem o que queria, sendo um homem do diálogo, da convergência e da união."​
O novo prefeito também enfatizou o compromisso de continuar os projetos iniciados por Noman. "Que sigamos seus ensinamentos e possamos cumprir os seus compromissos de fazer de nossa cidade um lugar cada vez melhor de se viver."​
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">É com profundo pesar que recebo a notícia da perda do meu amigo <a href="https://twitter.com/eufuadnoman?ref_src=twsrc%5Etfw">@eufuadnoman</a>. No último ano o acompanhei passo a passo e testemunhei a força, a fé e a coragem de um homem que superou todos os limites possíveis e imagináveis. Nosso relacionamento era profissional diante de nossas… <a href="https://t.co/7AdTuwB1Xv">pic.twitter.com/7AdTuwB1Xv</a>&mdash; Álvaro Damião (@alvarodamiao) <a href="https://twitter.com/alvarodamiao/status/1904916337933062486?ref_src=twsrc%5Etfw">March 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<h3>Fuad vinha com quadro de saúde delicado&nbsp;</h3>
Fuad Noman, de 77 anos, faleceu após complicações de saúde. Ele estava internado desde 3 de janeiro devido a uma pneumonia e, posteriormente, enfrentou uma parada cardiorrespiratória na noite de terça-feira (25), que agravou seu estado de saúde. ​
<h3>Assume a prefeitura Álvaro Damião</h3>
Álvaro Damião Vieira da Paz, de 54 anos, é natural de Belo Horizonte e cresceu no bairro Concórdia, na região Nordeste da capital mineira. Antes de ingressar na política, construiu uma carreira sólida no jornalismo esportivo, atuando por 25 anos como repórter e apresentador em rádios e emissoras de TV.&nbsp;
Em 2016, Damião foi eleito vereador de Belo Horizonte pelo PSB, com 6.093 votos. Em 2020, foi reeleito com 12.742 votos, pelo União Brasil, sendo o quinto vereador mais votado da capital mineira.&nbsp;
Nas eleições de 2024, foi convidado para ser vice de Fuad Noman na candidatura à reeleição do então prefeito. Foram eleitos no segundo turno, com 670.574 votos. Com o falecimento de Noman, Damião assume a prefeitura de Belo Horizonte.&nbsp;

Álvaro Damião, que assume prefeitura de BH, cumprimenta Fuad Noman durante campanha de 2024

Álvaro Damião, que assume prefeitura de BH, elogia legado de Fuad Noman e fala em diálogo e união

247 - O prefeito reeleito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), faleceu na manhã desta quarta-feira (26), aos 77 anos. A informação, segundo o <a href="https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/03/26/fuad-noman-prefeito-de-belo-horizonte-morre-aos-77-anos.ghtml">g1</a>, foi confirmada pelo Hospital Mater Dei, onde ele estava internado desde o dia 3 de janeiro, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com a morte de Fuad Noman, Álvaro Damião deve ser efetivado como novo prefeito da capital mineira.
Na noite de terça-feira (25), Fuad sofreu uma parada cardiorrespiratória e, apesar de ter sido reanimado, seu quadro evoluiu para um choque cardiogênico — condição grave em que o coração perde a capacidade de bombear sangue adequadamente para o corpo. O político apresentava também insuficiência renal aguda e necessitava de doses elevadas de medicamentos vasoativos e inotrópicos.
Fuad Noman assumiu a Prefeitura de Belo Horizonte em março de 2022, após a renúncia de Alexandre Kalil (PSD), que deixou o cargo para disputar o governo de Minas Gerais. Nas eleições municipais de 2024, Fuad saiu vitorioso no segundo turno contra Bruno Engler (PL), com 53,73% dos votos válidos.&nbsp;
Contudo, após a vitória eleitoral, o prefeito enfrentou uma sequência de internações motivadas por complicações de saúde, incluindo um diagnóstico de Linfoma não Hodgkin (LNH), revelado por ele meses antes do pleito. No dia 1º de janeiro, Fuad participou da cerimônia de posse de forma virtual, por orientação médica, e apresentou dificuldades na fala durante o discurso. Apenas três dias depois, foi internado novamente, com um quadro de insuficiência respiratória aguda.
Desde então, a administração da capital mineira passou a ser conduzida interinamente pelo vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil).
Durante a internação iniciada em janeiro, o estado de saúde do prefeito oscilou. No dia 6, ele apresentou melhora e chegou a ser extubado. No entanto, voltou a ser intubado três dias depois. Em 10 de janeiro, foi submetido a uma traqueostomia e, no dia 25, o hospital informou que ele havia se curado da pneumonia. Em 29 de janeiro, Fuad deixou a UTI, mas permaneceu internado. Exames realizados durante esse período confirmaram a remissão completa do câncer.
Fuad passou por pelo menos quatro internações desde o fim de novembro de 2024. Na ocasião, permaneceu cinco dias hospitalizado por dores nas pernas relacionadas ao tratamento do linfoma. Em dezembro, retornou ao hospital duas vezes: a primeira por pneumonia e sinusite e, a segunda, por diarreia, desidratação e sangramento intestinal, sendo monitorado na UTI até receber alta no dia 23 daquele mês.
O prefeito revelou publicamente, em julho de 2024, que o linfoma foi identificado durante exames de rotina. Submetido a cirurgia, iniciou imediatamente a terapia para combater a doença. Segundo ele, o tratamento foi concluído em outubro, ainda durante o período eleitoral.
O Linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que se origina nas células do sistema linfático e se caracteriza pela multiplicação desordenada dessas células, podendo atingir diferentes órgãos.
Mesmo enfrentando sérias limitações de saúde, Fuad tentou manter a rotina política até onde foi possível, com sucessivos afastamentos oficiais a partir de 3 de janeiro. A última renovação do atestado médico foi registrada no dia 18 de março.

Paulo Emilio

Prefeito reeleito de Belo Horizonte, Fuad Noman, morre aos 77 anos

247 - O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), de 77 anos, encontra-se em estado grave após sofrer uma parada cardiorrespiratória na noite desta terça-feira (25), informa a <a href="https://www.itatiaia.com.br/politica/2025/03/26/prefeito-fuad-noman-tem-parada-cardiorrespiratoria">Itatiaia</a>. A informação foi confirmada pelo Hospital Mater Dei, onde Noman está internado desde o dia 3 de janeiro.
“O prefeito Fuad Noman internado no Hospital Mater Dei desde o dia 03 de janeiro, apresentou na noite de ontem uma Parada Cardiorrespiratória às 22 horas. Foi reanimado, mas evoluiu com choque cardiogênico necessitando de doses elevadas de drogas vasoativas e inotrópicas. No momento esta em respiração controlada por aparelhos, mantendo pressão com medicamentos e cursando com Insuficiência Renal Aguda após a Parada Cardiorrespiratória. O quadro no momento é bastante grave”, diz o boletim médico.

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