247 - O primeiro-ministro da China, Li Qiang, afirmou neste sábado (5) que o país asiático trabalhará em união com os países em desenvolvimento para promover um mundo multipolar igualitário, e uma globalização econômica benéfica para todos e inclusiva.&nbsp;
Durante encontro com o presidente Lula, no Rio de Janeiro, o premiê chinês também disse que o seu país ampliará cooperação com Brasil em economia digital e aeroespacial. Qiang chegou ao Rio para participar da 17ª Cúpula do BRICS (6 e 7 de julho).
A China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2023, o comércio entre os dois países movimentou US$ 157 bilhões. A China respondeu por 31% do total exportado pelo Brasil em 2023, e por 23% das importações.
Em maio deste ano, durante visita de Estado à China, o Brasil celebrou a atração de investimentos chineses, por meio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), na ordem de R$ 27 bilhões.
O peso geoeconômico do BRICS e seus laços com o Brasil
Dados oficiais divulgados pela administração do presidente Lula revelam a expressiva participação do bloco BRICS no cenário global:
<ul>
 <li>Concentra 48,5% dos habitantes do mundo</li>
 <li>Ocupa 36% da superfície terrestre</li>
 <li>Responde por 40% da produção econômica mundial</li>
 <li>Participa com 21,6% do fluxo comercial internacional (Fontes: TradeMap/Banco Mundial)</li>
</ul>
Intercâmbio comercial em 2024 e investimentos recentes
O volume total de negócios entre Brasil e nações BRICS alcançou US$ 210 bilhões, equivalente a 35% do comércio exterior brasileiro no período.
<ul>
 <li>Vendas externas: US$ 121 bi destinados ao bloco (36% do total exportado)</li>
 <li>Compras externas: US$ 88 bi originários do grupo (34% das importações) (Fonte: ComexStat)</li>
</ul>
Em 2023, os países membros do BRICS aplicaram aproximadamente US$ 51 bilhões em território brasileiro, conforme registros do Banco Central.
Programação da Cúpula do BRICS prevista para este domingo (6)
<ul>
 <li>09h30 — Cerimônia oficial de chegada dos Chefes de Estado e de Governo</li>
 <li>10h30 — Fotografia de família dos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros dos BRICS</li>
 <li>10h50 — Sessão plenária “Paz e Segurança e Reforma da Governança Global”</li>
 <li>12h35 — Almoço de trabalho e debate sobre o tema "Paz e Segurança e Reforma da Governança Global"</li>
 <li>14h45 — Cerimônia oficial de chegada dos Chefes de Delegação de Organismos Internacionais, Países de Engajamento Externo e Países Parceiros</li>
 <li>16h00 — Sessão plenária “Fortalecimento do Multilateralismo, Assuntos Econômico-Financeiros e Inteligência Artificial”</li>
 <li>20h00 — Recepção oficial oferecida pelo Presidente da República e pela senhora Janja Lula da Silva aos Chefes de Estado e de Governo e aos dirigentes de Organismos Internacionais</li>
</ul>

Leonardo Lucena

Primeiro-Ministro da República Popular da China, Li Qiang e o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião bilateral, no Forte de Copacabana. Rio de Janeiro - RJ

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Sul Global

Li Qiang diz que China defende mundo multipolar e elenca áreas de parceria com o Brasil

247 - O Senado Federal aprovou nesta quinta-feira (12) o Projeto de Lei 3819/24 que autoriza a criação de uma nova empresa pública do setor aeroespacial, a Alada, que será subsidiária da NAV Brasil. A iniciativa, de autoria do governo federal, tem como objetivo permitir a exploração econômica da infraestrutura e a navegação aeroespacial, além de desenvolver projetos e equipamentos voltados ao setor. Agora, o texto segue para sanção presidencial.&nbsp;
O deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP), um dos grandes articuladores para aprovação da matéria no Congresso Nacional, destacou a importância estratégica da proposta. “A iniciativa vai impulsionar a indústria aeroespacial. Com esse avanço, o país vai aumentar sua receita no uso do Centro Espacial de Alcântara e ainda impulsionar o programa aeroespacial. Uma grande vitória!”, afirmou o parlamentar.
A criação da Alada é vista como um marco no fortalecimento do programa espacial. Uma das propostas centrais é viabilizar a exploração comercial do Centro Espacial de Alcântara, localizado no Maranhão, cuja proximidade com a Linha do Equador o torna estratégico para lançamentos aeroespaciais, reduzindo custos e aumentando a competitividade do Brasil no setor. Além disso, está prevista a ampliação dos investimentos no desenvolvimento de foguetes, satélites e no setor comercial de voos espaciais.&nbsp;
Com informações da Agência Senado

Plenário do Senado Federal em Brasília - 03/03/2021

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Brasília

Senadores aprovaram a criação de nova empresa pública do setor aeroespacial

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quinta-feira (3) o Projeto de Lei (PL) de criação da Alada, uma empresa pública aeroespacial. O objetivo é explorar economicamente a infraestrutura e a navegação aeroespacial, bem como as atividades relacionadas ao desenvolvimento de projetos e equipamentos aeroespaciais. Subsidiária da NAV Brasil, a Alada também será responsável pela realização de projetos e atividades de apoio ao controle do espaço aéreo.
Conforme o Ministério da Defesa, o PL de criação da Alada, enviado nesta quinta-feira ao Congresso Nacional, atende a diversos imperativos de segurança nacional ao apoiar o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica, e a inovação. A empresa contribuirá para a segurança do país, em particular do espaço aéreo, além de promover o desenvolvimento econômico e social em prol do bem-estar da sociedade.
Em linha com a Estratégia Nacional de Defesa, o projeto busca a autossuficiência do Brasil em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos. Isso poderá reduzir a forte dependência de fornecedores estrangeiros, especialmente para materiais que envolvem tecnologias sensíveis e que enfrentam restrições de exportação por critérios políticos dos governos dos seus fabricantes.
O governo ainda não informou se a criação da Alada contará com recursos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento, relançado em 2023. Estão previstos investimentos de R$ 53 bilhões no eixo Defesa, que abrange projetos estratégicos para as Forças Armadas, como equipamentos navais, terrestres, aéreos e sistemas integradores.
No âmbito nacional, o PAC investirá R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil. Os investimentos previstos no Novo PAC, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), somam R$ 371 bilhões; os das empresas estatais, R$ 343 bilhões; financiamentos, R$ 362 bilhões; e do setor privado, R$ 612 bilhões. A área da Defesa representa cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera 2,9 milhões de empregos, diretos e indiretos.&nbsp;
Confira abaixo os programas estratégicos contemplados no eixo Defesa do novo PAC:
Marinha:
<ul>
 <li>Programa Nuclear da Marinha (PMN): Construção da Planta Nuclear Embarcada (PNE) do Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN). Inclui o desenvolvimento do Laboratório de Geração Nucleoelétrica (LABGENE) e a infraestrutura do Ciclo do Combustível.</li>
 <li>Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB): Construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear no Brasil e quatro Submarinos Convencionais de Propulsão Diesel-Elétrica. Continuação das obras do Complexo Naval de Itaguaí (RJ).</li>
 <li>Programa de Desenvolvimento de Navios-Patrulha (PRONAPA): Construção de navios-patrulha para inspeção naval e fiscalização de águas interiores, mar territorial, Zona Contígua e Zona Econômica Exclusiva (ZEE).</li>
 <li>Projeto Fragatas Classe Tamandaré: Construção de quatro navios modernos, tecnologicamente avançados, para proteger o tráfego marítimo e realizar missões de defesa do litoral brasileiro.</li>
</ul>
Exército:
<ul>
 <li>Programa Estratégico Força Blindada: Aquisição de viaturas blindadas e seus subsistemas, contribuindo para a modernização da Infantaria e Cavalaria Mecanizadas.</li>
 <li>Programa Estratégico ASTROS: Aparelhamento da artilharia de mísseis e foguetes do Exército com sistema de apoio de fogo estratégico de longo alcance e alta precisão.</li>
 <li>Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON): Equipar o Exército com meios tecnológicos para monitoramento e controle da faixa de fronteira terrestre.</li>
 <li>Programa Aviação do Exército: Manutenção da aviação atualizada, ampliando a capacidade de dissuasão extrarregional e a projeção internacional.</li>
</ul>
Aeronáutica:
<ul>
 <li>FX-2: Reequipamento da frota de aeronaves militares de combate com caças multiemprego (F-39 Gripen NG), fortalecendo a proteção do território nacional.</li>
 <li>KC-390: Desenvolvimento e aquisição de aeronaves de transporte multimissão para operações logísticas e de apoio aéreo.</li>
 <li>KC-X: Aquisição de aeronaves para reabastecimento em voo, transporte logístico e missões humanitárias.</li>
 <li>Transporte e Reabastecimento: Conversão de aeronaves A330-200 para reabastecimento em voo e evacuação aeromédica.</li>
 <li>HX-BR: Aquisição de helicópteros de médio porte para apoio ao combate e ações humanitárias.</li>
 <li>TH-X: Aquisição de helicópteros leves para instrução e operação em ambientes marítimos, substituindo e padronizando as frotas da FAB e da Marinha.</li>
</ul>

O presidente Lula entre o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, comandante da Aeronáutica (E), e o ministro da Defesa, José Mucio

Governo Lula propõe criação da Alada, a empresa aeroespacial brasileira

Agência Sputnik - A empresa aeroespacial Boeing revelou recentemente aos reguladores dos EUA que pode ter instalado indevidamente fixadores de fuselagem em algumas de suas aeronaves 787 Dreamliner, disse a Administração Federal de Aviação (FAA) em comunicado à Sputnik na quinta-feira.

“A Boeing revelou que pode ter instalado fixadores de fuselagem indevidamente em algumas aeronaves 787 Dreamliner”, disse a FAA.

A FAA está investigando e trabalhando em estreita colaboração com a Boeing para determinar os próximos passos para resolver o problema.

Além disso, a FAA afirmou que determinou que esta não é uma questão imediata de segurança de voo.

Em maio, o Wall Street Journal informou que a Boeing está lutando para aumentar a produção de seus jatos 787 Dreamliner depois que a capacidade de um fornecedor de fornecer peças para a aeronave foi prejudicada pelas sanções dos EUA impostas à Rússia.

Economia

FAA afirma que Boeing pode ter instalado incorretamente fixadores de fuselagem

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a seus ministros uma "solução definitiva" para a crise da Avibras, empresa da área aeroespacial. Com sede em Jacareí (SP), a instituição está negociando a venda de seu controle para o grupo australiano DefendTex. Em recuperação judicial, a Avibras tem R$ 600 milhões em dívida. A empresa é presidida por João Brasil Carvalho Leite, filho de um dos fundadores. O atual controlador detém 98% do capital.
De acordo com informações publicadas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/lula-chama-ministros-e-pede-solucao-definitiva-para-crise-da-avibras/">CNN Brasil</a>, Lula convocou uma reunião sobre o tema na semana passada e quis ouvir de seus conselheiros o que enxergavam como caminho para a Avibras.
Estiveram presentes no encontro os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Defesa, José Múcio Monteiro, além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e do comandante do Exército, general Tomás Paiva.

Tag: aeroespacial

Li Qiang diz que China defende mundo multipolar e elenca áreas de parceria com o Brasil

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Lula pede a ministros alternativas para a situação financeira da Avibras

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Tag: aeroespacial

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