247 - A morte trágica do jogador português Diogo Jota, de 28 anos, atacante do Liverpool e da seleção de Portugal, ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (8). Segundo a Guarda Civil da Espanha, o acidente que vitimou o atleta e seu irmão, André Silva, de 26 anos, pode ter sido causado por excesso de velocidade. A informação foi divulgada em reportagem do g1.
O acidente ocorreu na madrugada da última quinta-feira (3), em uma rodovia federal próxima à cidade de Zamora, no noroeste da Espanha. O carro em que os irmãos viajavam, uma Lamborghini, saiu da pista durante uma ultrapassagem, pegou fogo e os dois ocupantes morreram carbonizados. Segundo a investigação em andamento, “tudo indica uma possível velocidade excessiva acima do limite permitido na via”, afirmou a corporação espanhola.
Além da velocidade, que superava os 120 km/h permitidos no trecho, os peritos investigam também as condições da estrada como fator contribuinte. A suspeita é de que o mau estado do asfalto possa ter causado o estouro de um dos pneus do veículo. A própria Guarda Civil ressaltou que o acidente pode ter sido provocado por uma “combinação desses fatores”. Moradores locais confirmam que a conservação da rodovia é precária, e um relato aponta que em 2022 uma motorista espanhola também teve o pneu estourado no mesmo local.
“Um veículo saiu da pista pela calçada pela esquerda. A investigação aponta para um acidente de trânsito devido ao estouro de um pneu durante uma ultrapassagem. Como consequência do acidente, o carro se incendiou, e ambos os ocupantes morreram”, declarou a Guarda Civil.
De acordo com a corporação, Diogo Jota estava ao volante no momento do acidente. Os dois irmãos seguiam de carro de Portugal ao Reino Unido. Segundo a CNN Portugal, a opção por viajar por terra foi uma recomendação médica: Jota havia se submetido recentemente a uma cirurgia pulmonar e foi orientado a evitar voos.
Horas antes de partir, o jogador teria feito seu último almoço em família ao lado da esposa, Rute, e dos três filhos, conforme relatou um comentarista da emissora portuguesa CMTV. O casal havia celebrado uma festa de casamento há apenas 11 dias. Rute ainda não se pronunciou publicamente sobre a tragédia.
O irmão de Jota, André Silva, também era jogador profissional e defendia o Penafiel, da segunda divisão portuguesa. Ele disputou 32 partidas na última temporada enquanto conciliava os treinos com a universidade, recém-formado em Gestão.
A violência do impacto e o incêndio que consumiu o carro chamaram atenção das autoridades. O vice-prefeito da região de Zamora, Ángel Blanco García, informou que os corpos dos irmãos só puderam ser identificados por exame de DNA. As chamas chegaram a atingir a vegetação próxima, sendo contidas pelos bombeiros que atenderam a ocorrência.
O funeral dos irmãos foi marcado por grande comoção, reunindo familiares, autoridades portuguesas, colegas de time do Liverpool e da seleção nacional. Vídeos gravados no local do acidente mostram a destruição total do veículo.
A tragédia de Diogo Jota encerra precocemente a carreira de um dos principais nomes da geração portuguesa recente e levanta questionamentos sobre a segurança viária nas estradas espanholas.

Laís Gouveia

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Esporte

O que aconteceu com Diogo Jota? Investigação aponta novas pistas sobre acidente fatal

247 - Uma mulher que ficou seis dias presa em seu carro após um acidente foi resgatada com vida na última terça-feira (12) no estado de Indiana, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo portal<a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/03/13/mulher-e-encontrada-viva-dentro-de-carro-seis-dias-depois-de-sofrer-acidente-e-ficar-presa-nas-ferragens-nos-eua.ghtml"> G1.</a>
Brieonna Cassell, de 41 anos, dirigia de volta para casa após visitar a mãe quando dormiu ao volante e saiu da pista. Seu veículo despencou em uma depressão às margens de um córrego, ficando fora do campo de visão de outros motoristas. Ferida e incapaz de se movimentar, ela permaneceu consciente durante todo o tempo, mas sem conseguir pedir ajuda. A bateria do celular descarregou rapidamente, tornando-a completamente incomunicável.
O desaparecimento de Cassell foi registrado pela família, que mora na cidade de Wheatfield, a cerca de 65 km do local do acidente. Buscas foram iniciadas, mas sem pistas do paradeiro da mulher. Ela só foi encontrada quando um operador de um equipamento de drenagem avistou o carro acidentado e acionou seu supervisor, Jeremy Vanderwall, que também atua como bombeiro voluntário.
"Ela estava muito consciente, muito alerta, muito ciente da gravidade dos seus ferimentos", afirmou Vanderwall à rede NBC News.
Sem comida e sem meios de chamar atenção, Cassell teve que encontrar uma maneira de sobreviver. Com acesso apenas à água do córrego, ela utilizou seu moletom como uma espécie de esponja: molhava a peça, torcia e bebia o líquido que conseguia extrair.
"Ela disse: 'Não pensei que alguém fosse me encontrar. Pensei que morreria nesta vala'", contou Vanderwall.
A mulher sofreu ferimentos graves nas pernas, costelas e no pulso. Segundo os pais, que conversaram com a imprensa local, ela não conseguia mover as pernas quando foi resgatada. O resgate foi realizado por helicóptero e Cassell foi levada a um hospital em Oak Lawn, no estado vizinho de Illinois.
A família informou que ela está internada na UTI e deve passar por cirurgia. Existe a possibilidade de amputação das pernas. Parentes e amigos iniciaram uma campanha de arrecadação on-line para ajudar a custear o tratamento.

Brieonna Cassell, 41, dormiu ao volante e seu carro caiu em uma depressão na margem de um córrego

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Mulher sobrevive por seis dias presa em carro acidentado nos EUA

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