Menina de 8 anos sobrevive a ataque em escola no RS, mas sofre lesão cerebral e passa por cirurgia

247 - Uma das vítimas do ataque à Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, em Estação (RS), uma menina de 8 anos, luta pela recuperação após ter sofrido um grave trauma cerebral. A criança foi atingida por uma facada na cabeça durante o atentado cometido por um adolescente de 16 anos na manhã de terça-feira (9). A informação é do portal Metrópoles.

Segundo boletim do Hospital Santa Terezinha, em Erechim, onde a menina está internada, ela passou por uma neurocirurgia de emergência ainda no mesmo dia. Apesar do estado de saúde ser considerado estável, os médicos informam que a paciente "inspira cuidados", devido à gravidade do ferimento no tecido cerebral.

A menina fazia parte de uma turma do 3º ano do ensino fundamental, composta por crianças de 7 a 8 anos. Durante o ataque, ela foi uma das primeiras alunas a ser atingida. Fontes ligadas à investigação afirmam que o agressor usou bombinhas para causar pânico e, em seguida, iniciou os golpes com faca.

O adolescente, ex-aluno da unidade escolar, entrou pela porta da frente sob o pretexto de entregar um currículo. Armado com uma faca, ele atacou três crianças e uma professora de 34 anos. A menina ferida na cabeça foi rapidamente socorrida e transferida para o hospital em Erechim, onde continua internada na UTI pediátrica.

A família da criança ainda não se pronunciou publicamente, mas segundo relatos de funcionários da escola e autoridades locais, o clima é de choque e comoção. "A equipe médica está fazendo tudo que pode para preservar as funções neurológicas da paciente", afirmou um profissional do hospital, sob condição de anonimato.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, que já ouviram o adolescente apreendido. A motivação do ataque ainda não foi oficialmente divulgada.

A prefeitura de Estação decretou luto oficial de três dias e suspendeu as aulas em toda a rede municipal de ensino por tempo indeterminado. A Escola Maria Nascimento Giacomazzi, onde o crime ocorreu, segue fechada.

Enquanto a comunidade ainda tenta entender o que levou ao ataque, a menina operada simboliza a resistência em meio à tragédia. Sua recuperação é acompanhada com expectativa e preocupação por moradores, autoridades e profissionais da educação da região.