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Tarcísio é cobrado pelo Tribunal de Contas por má administração em Educação e Segurança

Tribunal de Contas aponta que mais da metade dos docentes têm contratos precários e efetivo das polícias segue defasado

Tarcísio de Freitas (Foto: Patricia Cruz/Governo do Estado de SP)

247 - A gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo enfrenta críticas e questionamentos crescentes sobre o sucateamento dos serviços públicos essenciais, especialmente nas áreas de educação e segurança. Relatório aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) referente à prestação de contas do governo em 2024 revela dados preocupantes, que escancaram a má administração e o caráter antipopular do governo de Tarcísio.

Segundo informações publicadas pela Folha de S.Paulo, o relatório do TCE mostra que, entre os mais de 200 mil professores da rede estadual, 52,6% foram contratados de forma temporária no ano passado. Esse número não apenas representa a maioria do corpo docente, como também ultrapassa em muito o limite de 10% estabelecido pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para esse tipo de vínculo. O PNE, aprovado pelo Congresso, define as diretrizes para a educação pública no Brasil e determina parâmetros para a estabilidade e valorização dos profissionais da área.

A precarização do vínculo dos professores não é um fenômeno recente, mas vem se agravando durante o governo Tarcísio. Em 2023, o índice de professores temporários já era de 50,7%, enquanto em 2022 estava em 48,1%.

Os dados do TCE evidenciam a falta de planejamento e investimento adequado para enfrentar o déficit estrutural nas escolas paulistas. A alta rotatividade e a instabilidade contratual comprometem diretamente a qualidade do ensino, afetando principalmente os estudantes da rede pública.

Outro ponto grave apontado pelo Tribunal é o déficit nos efetivos das polícias Civil e Militar. De acordo com o relatório, há uma defasagem de 30% no quadro de soldados da PM, além de lacunas expressivas nas carreiras de delegado, escrivão e investigador da Polícia Civil. A situação agrava o problema da segurança pública, tema sensível para a população, sobretudo nas periferias e regiões mais vulneráveis.

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