Polícia prende suspeito de facilitar acesso hacker que desviou R$ 541 milhões de empresa ligada ao BC
Funcionário de empresa terceirizada do BC admitiu ter repassado senha a criminosos, segundo investigação da Polícia Civil de São Paulo
247 - O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da Polícia Civil de São Paulo, prendeu nesta sexta-feira (4) um homem acusado de colaborar com o ataque hacker que desviou ao menos R$ 541 milhões de uma empresa prestadora de serviços para o Banco Central do Brasil (BC).
Segundo o g1, o suspeito é funcionário de uma empresa terceirizada contratada pelo BC e teria permitido o acesso indevido ao sistema sigiloso da instituição. De acordo com a polícia, o homem confirmou de maneira informal que entregou sua senha de acesso a terceiros, facilitando a fraude cibernética.
O ataque, ocorrido na quarta-feira (2), atingiu pelo menos seis instituições financeiras e gerou forte impacto no mercado. A ofensiva cibernética foi considerada uma das mais graves dos últimos tempos envolvendo a infraestrutura de pagamentos no país.
A empresa C&M Software (CMSW), responsável por intermediar conexões entre instituições financeiras de menor porte e o sistema do Pix, relatou ao Banco Central ter sido alvo de um ataque que comprometeu suas infraestruturas tecnológicas.
Em nota, a CMSW informou que os criminosos utilizaram credenciais legítimas de clientes — como senhas — para tentar acessar, de maneira indevida, os serviços da companhia. Esse acesso irregular possibilitou a invasão a dados e contas de reserva mantidas por ao menos seis instituições financeiras.
O Banco Central ainda não revelou oficialmente quais instituições foram afetadas. Tampouco confirmou os valores envolvidos na operação criminosa. No entanto, conforme apuração da TV Globo, os prejuízos podem alcançar R$ 800 milhões.
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