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Veja condomínio de luxo em praia paradisíaca que liga prefeito de Salvador a investigado na Overclean

Unidade em condomínio estaria em nome de empresário investigado pela PF, mas teria como real dono Bruno Reis

Condomínio Bay View (Foto: Reprodução)
Redação Brasil 247 avatar
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247 - Um condomínio de alto padrão em uma das regiões mais deslumbrantes do litoral baiano se tornou o centro de uma apuração que pode comprometer o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil). dois apartamentos no luxuoso Bay View, localizado na Península de Maraú, foram adquiridos em nome do empresário Samuca Franco — investigado pela terceira fase da Operação Overclean, da Polícia Federal. Documentos e testemunhos, no entanto, apontam que pelo menos um dos imóveis pertence de fato ao próprio prefeito. As informações são do Metrópoles.

O condomínio Bay View oferece infraestrutura de resort: casas de frente para o mar cristalino da Baía de Camamu, com portaria 24 horas, área de lazer completa e acesso direto à praia. Nesse cenário exclusivo, moradores, corretores e prestadores de serviço ouvidos pela reportagem afirmam que foi o próprio Bruno Reis quem escolheu pessoalmente o apartamento, acompanhou obras de decoração e solicitou a instalação de equipamentos, como ar-condicionado e mobiliário novo. Embora o imóvel esteja registrado formalmente em nome de Samuca Franco, as fontes atribuem a Reis a responsabilidade pelas principais decisões relativas à personalização do local.

A relação entre os dois vai além da amizade. Desde 2022, Bruno Reis é sócio de Samuca Franco na SPE Vento Sul Empreendimentos Imobiliários Ltda., empresa do ramo imobiliário em que o prefeito detém 10% das cotas por meio da BB Patrimonial — firma registrada em nome dele e de seus filhos.

As suspeitas ganham gravidade ao serem contextualizadas na Operação Overclean, que investiga um suposto esquema de desvio de R$ 1,4 bilhão em contratos firmados com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). Samuca Franco é apontado como operador financeiro do grupo. O uso de terceiros para ocultar patrimônio — prática conhecida como “laranja” — é um dos focos da operação.

Procurada, a Polícia Federal informou que não se pronuncia sobre investigações em andamento. Já a defesa do prefeito Bruno Reis não respondeu até a publicação desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestações futuras.

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