Nova briga entre Trump e Musk tem caso Jeffrey Epstein como pano de fundo
Mais cedo, governo dos EUA disse que Epstein não tinha "lista de clientes" e cometeu suicídio
247 - O bilionário Elon Musk disse nesta terça-feira (8) que não entende como as pessoas podem confiar no presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se ele não desclassificar documentos relacionados ao caso de Jeffrey Epstein.
"Como as pessoas podem ser levadas a confiar em Trump se ele não divulgar os arquivos de Epstein?", disse Musk na rede X.
Ele também acrescentou que os arquivos do condenado por crimes sexuais e financista incluíam o ex-conselheiro de Trump Steve Bannon.
Ao mesmo tempo, durante uma reunião de gabinete nesta terça, Trump disse a repórteres que era inapropriado perguntar sobre o caso Epstein, considerando a situação nos EUA e no mundo em geral.
"As pessoas ainda estão falando sobre esse cara, esse pervertido? Isso é inacreditável. Você quer perder tempo? Quero dizer, não posso acreditar que você está fazendo uma pergunta sobre Epstein numa hora dessas", disse Trump.
Mais cedo, o Departamento de Justiça e o FBI disseram que não há evidências de que Epstein tenha chantageado figuras poderosas, mantido uma "lista de clientes" ou tenha sido assassinado, de acordo com o site Axios.
No início de junho, Musk disse que os arquivos relacionados ao caso Epstein não haviam sido tornados públicos porque Trump era mencionado neles.
Em 2019, Epstein foi acusado nos EUA de tráfico sexual de menores e conspiração para envolver outras pessoas no tráfico. Os promotores disseram que Epstein teve relações sexuais com dezenas de meninas menores de idade que ele recebia em suas residências em Nova York e na Flórida entre 2002 e 2005. Ele designava algumas de suas vítimas para atuarem como recrutadoras de novas meninas. Algumas das vítimas tinham apenas 14 anos.
Epstein foi encontrado morto em sua cela em uma prisão de Nova York em julho daquele ano. Sua morte foi oficialmente considerada suicídio. (Com informações da Sputnik).
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