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Israel já assassinou 50 trabalhadores do Crescente Vermelho em Gaza, denuncia entidade humanitária

A Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho condena assassinatos e alerta para o agravamento da crise humanitária em Gaza

Israel já assassinou 50 socorristas do Crescente Vernelho em Gaza (Foto: France 24/domínio público )
José Reinaldo avatar
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247 - O genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza continua deixando um rastro de destruição e mortes, atingindo inclusive os que tentam salvar vidas. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (28) pela agência Prensa Latina, cerca de 50 trabalhadoreas e voluntários da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS), equivalente à Cruz Vermelha, foram mortos pelas forças israelenses desde o início do massacre, em outubro de 2023.

A denúncia foi feita pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), a maior rede humanitária do mundo, que lamentou a morte de mais um socorrista nesta semana. Segundo comunicado da entidade, Haitham Bassam Abu Issa, que atuava em uma clínica na cidade de Deir al-Balah, no centro de Gaza, foi a mais recente vítima de Israel.

"Com a morte de Haitham, o número total de funcionários e voluntários do Crescente Vermelho Palestino assassinados durante este conflito chega a 50, um número profundamente chocante", afirmou a FICV em nota oficial. A entidade ressaltou ainda que pelo menos 30 dessas vítimas foram mortos enquanto exerciam atividades humanitárias em serviço ativo.

"Este é um lembrete claro da situação desesperadora em Gaza, e reiteramos nossos apelos: civis e trabalhadores humanitários devem ser protegidos sem desculpas", destacou a federação, cobrando o respeito ao direito internacional humanitário.

Além dos profissionais do Crescente Vermelho, o setor de saúde como um todo tem sido duramente atingido pelo genocído perpetrado por Israel. De acordo com dados da Assessoria de Imprensa do Governo de Gaza, divulgados no final de março, mais de 1.400 profissionais de saúde foram mortos no território desde o início do genocídio.

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