Israel assassinou 71 iranianos em ataque a prisão
Ataque à prisão de Evin, em Teerã, ocorreu ao final da recente agressão do regime israelense ao Irã, em mais um crime de guerra
247 - O porta-voz do Judiciário do Irã, Asghar Jahangir, anunciou, neste domingo (29), o número atualizado de mortos no recente ataque israelense à prisão de Evin, em Teerã, afirmando que o regime israelense cometeu um “crime em larga escala” no último dia 23, causando ainda extensos danos físicos e financeiros às pessoas que frequentavam as proximidades dos pavilhões de visitas e interrogatórios da prisão. A reportagem é da emissora iraniana PressTV.
“Durante o ataque à prisão de Evin, 71 pessoas — incluindo funcionários administrativos da prisão, soldados, presos condenados, familiares de detentos que estavam em visita ou acompanhando processos legais, e moradores da região — foram martirizadas”, declarou ele.
Jahangir acrescentou que diversas pessoas ficaram feridas no ataque israelense, algumas das quais foram atendidas no local, enquanto outras foram levadas ao hospital.
O ataque israelense, que também atingiu o centro médico da prisão, ocorreu justamente durante o horário de visitas dos presos com seus familiares e assistentes sociais, segundo o porta-voz.
Após o incidente, a mídia iraniana informou que os detentos da prisão de Evin foram transferidos para outras unidades prisionais da província de Teerã como medida de segurança.
Em 13 de junho, Israel lançou uma agressão flagrante contra o Irã, assassinando vários comandantes militares de alta patente, cientistas nucleares e civis comuns. Mais de uma semana depois, os Estados Unidos se juntaram à ofensiva e bombardearam três instalações nucleares iranianas, em violação da Carta das Nações Unidas, do direito internacional e do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).
Em resposta, as forças armadas do Irã atacaram alvos estratégicos a Israel, assim como a base aérea de al-Udeid, no Catar, a maior base militar dos EUA na Ásia Ocidental. Em 24 de junho, o Irã conseguiu impor uma interrupção à ofensiva ilegal.
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