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"Horror indescritível", diz líder trabalhista inglês, Corbyn, sobre chacina israelense em hospital

Líder da esquerda britânica cobrou 'cessar-fogo imediato' e criticou postura das autoridades: "nossos líderes poderiam ter defendido a paz, mas escolheram torcer pela guerra"

Jeremy Corbyn e ataque a hospital em Gaza (Foto: REUTERS | Reprodução)

247 - O líder trabalhista inglês Jeremy Corbyn expressou profundo pesar e indignação em relação ao chocante ataque aéreo israelense que atingiu o Hospital Al Ahli, na Faixa de Gaza, na tarde desta terça-feira (17). O bombardeio resultou na morte de mais de 500 pessoas, incluindo pacientes, médicos e aqueles que buscavam refúgio no hospital.

Jeremy Corbyn compartilhou suas palavras de lamento em um tweet, afirmando: "Os ataques aéreos israelenses atingiram o hospital Al Ahli em Gaza. Mais de 500 pessoas – pacientes, médicos e abrigados – foram mortas. Que horror indescritível. Lamentaremos a perda deles para sempre. Os nossos líderes poderiam ter defendido a paz. Eles escolheram torcer pela guerra".

Este ataque aéreo, considerado o mais mortífero em Gaza desde 2008, aconteceu em meio a uma escalada de tensões na região. De acordo com informações do site Euronews, centenas de pessoas buscavam abrigo no Hospital Al Ahli no momento do bombardeio. As Forças de Defesa de Israel alegam estar analisando a situação.

Além do trágico incidente no Hospital Al Ahli, outro ataque aéreo israelense atingiu uma escola administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) no campo de refugiados de Al-Maghazi, deixando pelo menos 6 mortos e centenas de feridos. A UNRWA relatou o ocorrido por meio de sua plataforma de mídia social.

O conflito em curso entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo islâmico palestino Hamas, que teve início em 7 de outubro, tem causado preocupação global. As hostilidades têm exacerbado a já precária situação humanitária em Gaza, causando sofrimento para a população civil.

Jeremy Corbyn, em seu tweet, levantou a questão de quando os líderes mundiais demandarão o fim desses 'atrozes crimes de guerra'. "Quando exigirão o fim destes atrozes crimes de guerra? Quantas vidas palestinianas serão necessárias para apelar ao fim destas matanças indiscriminadas? Por favor, pelo bem da humanidade, levante a sua voz por um cessar-fogo imediato. A existência do povo palestino está em jogo", escreveu.

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