Massa de ar polar avança e mantém temperaturas abaixo de zero no Sul do Brasil

247 - O avanço de uma intensa massa de ar polar mantém as temperaturas muito baixas em diversas regiões do Brasil nesta quarta-feira (2), especialmente nos estados do Sul, onde os termômetros devem registrar valores negativos e há previsão de geada em amplas áreas. As informações são do g1.

De acordo com meteorologistas, as condições seguem favoráveis para o frio extremo em localidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em pontos de fronteira com o Uruguai e nas serras gaúcha e catarinense, as mínimas podem chegar a -5°C, com sensação térmica próxima de -10°C, principalmente ao amanhecer.

Em Santana do Livramento (RS) e Urupema (SC), o dia começa com temperaturas próximas de -1°C e formação de geada. Apesar do sol aparecer nas primeiras horas da manhã, a nebulosidade aumenta ao longo do dia e o céu deve permanecer encoberto à noite. A máxima nessas cidades não deve passar dos 10°C.

Nas capitais da região Sul, o frio também será rigoroso, com marcas bem abaixo da média para o mês de julho. Em Porto Alegre (RS), os termômetros devem registrar mínima de 1°C. Já Florianópolis (SC) amanhecerá com 4°C — temperaturas significativamente inferiores ao padrão para o período, especialmente na capital catarinense, que costuma ter influência marítima atenuando o frio.

Além do Sul, o efeito do ar polar avança pelo Centro-Sul do país, com potencial de geada em áreas de maior altitude da região Sudeste, como o sul de Minas Gerais e pontos serranos de São Paulo e Rio de Janeiro.

O frio deve persistir ao longo dos próximos dias, mantendo o clima gelado nas madrugadas e impedindo a elevação significativa das temperaturas durante o dia, já que a presença de nuvens impede o aquecimento do ar.

Meteorologistas alertam para os riscos de formação de geada em áreas de lavoura e recomendam atenção a agricultores, motoristas e moradores em situação de vulnerabilidade social, principalmente nas regiões mais afetadas pelo frio extremo.

A massa de ar polar que atinge o país faz parte de um padrão típico do inverno brasileiro, que costuma trazer episódios de frio intenso, especialmente entre os meses de junho e agosto, com impactos diretos no setor agrícola, no consumo de energia e na saúde da população.