Malafaia chama Moraes de “ditador” e diz que parte da direita é “prostituta e vagabunda”
Além de Malafaia e Bolsonaro, o ato contou com a presença de parlamentares e governadores
247 - Durante manifestação realizada neste domingo (29) na Avenida Paulista, em São Paulo, o pastor Silas Malafaia fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador”. Ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Malafaia também atacou uma parcela da direita brasileira, que classificou como “prostituta” e “vagabunda”. As informações são do Metrópoles.
O pastor condenou decisões do STF relacionadas às investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Malafaia questionou a legalidade da prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmando que sua delação premiada seria inconsistente. “Ele [Moraes] pensou rápido: se eu prender o coronel Cid, a delação dele cai, e se a delação dele cai, toda a sustentação da denúncia do PGR Paulo Gonet, que está jogando a reputação dele na lata do lixo, está sustentada na delação fajuta do coronel Cid”, declarou.
Malafaia prosseguiu com críticas ao que considera passividade do Congresso em relação ao ministro do STF. “Por que esse homem não sai do STF com impeachment? Porque quem tem o poder para isso é o Senado. E aí vem a direita prostituta e vagabunda, que se vende”, disse. Em tom de advertência, completou: “Nós temos uma direita séria e verdadeira, mas grande parte dela é um monte de vagabundo vendilhão. Por isso que na eleição de 2026 nós não podemos errar o voto dos senadores.”
Apesar do tom agressivo, o evento — o sétimo convocado por Bolsonaro desde que deixou a Presidência — teve menor adesão em comparação a atos anteriores, reunindo 12,4 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor do Debate Político da Universidade de São Paulo (USP).
Jair Bolsonaro chegou a São Paulo no sábado (28) e se hospedou na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Após o evento, a expectativa era de que ele retornasse a Brasília.
Além de Malafaia e Bolsonaro, o ato contou com a presença de parlamentares e governadores. Segundo o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), estiveram presentes 4 governadores, 7 senadores e 39 deputados federais, além de 5 deputados estaduais.
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