Haddad sobre relação com Motta: “quando um não quer dois não brigam”
De acordo com o ministro, o 'Brasil depende da boa condução dos trabalhos' da Câmara
247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que não existem problemas de articulação entre o governo federal e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. O titular da pasta comentou sobre a relação com o Congresso em um contexto de negociações para saber quais serão as alternativas a serem implementadas no Brasil após a Câmara e o Senado derrubarem decretos do presidente Lula que aumentavam o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
“Quando um não quer dois não brigam. Não vamos brigar, porque aqui nenhum dos dois quer”, disse Haddad, acrescentando que, “brevemente”, se encontrará com o presidente da Câmara. “Não tenho direito de ter relação estremecida com presidente da Câmara, porque ele é um poder institucional. Brasil depende da boa condução dos trabalhos dele”.
O titular da Fazenda disse ainda que nunca saiu de uma mesa de negociação: “Só saio com acordo”. O ministro disse que existem “bons projetos da área de economia”, muitos maduros para votação no Congresso.
Em junho, a Câmara dos Deputados aprovou proposta que suspende os efeitos de três decretos editados pelo governo federal sobre o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Foram 383 votos para a derrubada do texto presidencial e outros 98 a favor da manutenção. O texto foi aprovado em seguida no Senado e será promulgado naquela Casa.
O último decreto do governo sobre o tema (Decreto 12.499/25) havia suavizado os outros dois editados anteriormente (decretos 12.466/25 e 12.467/25), mas não eliminou o aumento.
O texto aprovado em Plenário nesta quarta-feira (25) é um substitutivo do relator, deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), ao Projeto de Decreto Legislativo 214/25, do deputado Zucco (PL-RS). O texto original sustava apenas o último dos decretos presidenciais sobre o imposto (com Ag. Câmara).
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