Expectativa por denúncia da PGR contra Bolsonaro impulsiona buscas na reta final do julgamento da trama golpista
Solicitação de condenação do ex-presidente por liderança em tentativa de golpe deve ser enviada ao STF ainda nesta segunda-feira
247 - As buscas relacionadas à Procuradoria Geral da República (PGR) no Google atingiram o pico nesta segunda-feira (14), refletindo a tensão política em torno da expectativa de que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, encaminhe ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O documento, que integra o chamado "núcleo 1" da ação penal, acusa Bolsonaro de liderar uma tentativa de golpe de Estado. As informações são baseadas em dados do Google Trends e em fontes próximas ao processo.
Os números revelam um interesse crescente: o termo "Bolsonaro PGR" lidera as buscas, com aumento de 1.100% na última semana, seguido por "Prisão Bolsonaro" (alta de 1.850%). O Distrito Federal, onde se concentram as decisões judiciais, é a região com maior volume de pesquisas, com destaque também para estados como Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rondônia.

O contexto do processo
As alegações finais da PGR devem reunir provas e argumentos para convencer os ministros do STF sobre a culpabilidade de Bolsonaro e de outros envolvidos.
O caso, que já teve etapas como a quebra de sigilo de aliados do ex-presidente e a coleta de mensagens supostamente golpistas, agora entra na fase decisiva. O julgamento de mérito caberá à Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros.
Entre os termos em alta, destaca-se também "Eduardo Bolsonaro PGR", indicando que o caso envolve não apenas o ex-presidente, mas também familiares e aliados. Nomes como o do ministro Alexandre de Moraes e do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também aparecem nas buscas, com aumentos de 250% e repentino, respectivamente.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: