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Com julgamento do 8 de janeiro na reta final, Eduardo Bolsonaro volta a apelar a Trump sanções contra Moraes

Em vídeo, o filho de Jair Bolsonaro acusa Lula e STF de perseguirem sua família

Eduardo Bolsonaro (Foto: Reprodução )

247 - Na reta final do julgamento do 8 de janeiro, que julga Jair Bolsonaro e outros sete aliados, e em meio à tensão diplomática provocada pelo tarifaço imposto por Donald Trump sobre as exportações brasileiras, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a apelar diretamente ao presidente dos Estados Unidos. Em vídeo publicado neste domingo (13), ele pediu que o governo norte-americano aplique a chamada Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes (STF) e outros políticos brasileiros.

Gravado em inglês e divulgado nas redes sociais, o vídeo apresenta Eduardo, que está nos EUA desde março, pedindo sanções econômicas aos que ele acusa de perseguirem sua família e de “aniquilar a oposição” no Brasil. Segundo ele, o Partido dos Trabalhadores estaria atuando para impedir a participação de Jair Bolsonaro nas eleições de 2026.

“Quase toda a minha família está sendo alvo de julgamentos injustos”, afirma Eduardo, que também questiona a legitimidade da democracia brasileira e acusa Lula e Alexandre de Moraes de considerarem os EUA “uma organização criminosa”.

O deputado também sugere, sem provas, que o governo brasileiro mantém vínculos com grupos terroristas, citando a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin na posse do novo presidente do Irã.

“Eu peço humildemente ao presidente Trump, ao secretário de Estado Marco Rubio e ao Congresso dos EUA que apliquem a Lei Magnitsky contra essas pessoas. Eles não são apenas políticos — são criminosos. Façam isso para resgatar a nossa democracia”, declarou.

Criada ainda no governo Barack Obama, a Lei Magnitsky permite ao governo dos EUA impor sanções a estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos, incluindo bloqueio de bens, cancelamento de vistos e outras punições. Para ser aplicada, no entanto, a medida exige aprovação do Congresso americano, hoje com maioria republicana e afinada com Trump.


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