Tarcísio se olha no espelho que reflete violência, atraso e retrocesso

Que ninguém se engane: o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas é tão cruel, elitista e fascista quanto o ex-presidente inelegível e réu Jair Bolsonaro. Réu perante o Supremo Tribunal Federal (STF) porque foi denunciado e considerado o líder da intentona golpista de 8 de janeiro de 2023, que destruiu as sedes dos Três Poderes. Acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) e, certamente, de réu passará a ser presidiário após ser julgado pelos ministros do STF.

O governador privatista e fundamentalista do mercado apenas finge ter "bons modos", um verniz de civilidade, mas sua polícia é repressora, violenta, assassina e sua política econômica neoliberal é recessiva, porque assim os ricos ganham mais dinheiro e a população fica sem os investimentos estatais, que geram empregos e renda.

O Estado, na cabeça sectária, preconceituosa e elitista do mandatário paulista, serve apenas para atender os negócios de "pai pra filho" da plutocracia, a verdadeira beneficiada por um serviçal até há pouco tempo anônimo que saiu das fileiras do Exército para ingressar no serviço público civil em Brasília.

Tarcísio desde secundarista até chegar ao IME e depois nos ministérios nos quais trabalhou sempre esteve a serviço do Estado e se sustentou com os salários pagos pelo Estado, mas faz de sua posição privilegiada no Estado uma ferramenta para privatizá-lo e assim entregar criminosamente ao grande capital o patrimônio público construído por gerações de brasileiros. Tarcísio, como o é Bolsonaro, é um traidor da Pátria.

O governador que mal conhece São Paulo é a atual aposta eleitoral para o cargo de presidente da República dos partidos de direita e de extrema direita, da grande imprensa de negócios privados, dos banqueiros, do agronegócio e da maioria dos parlamentares do Congresso, que sequestraram o orçamento público por meio de emendas bilionárias e impositivas. Deputados e senadores que sabotam sordidamente o programa econômico e social do Governo trabalhista do Lula-3, aprovado pelas urnas.

Tarcísio significa exclusão e injustiça social, sendo que seu projeto real de poder é implementar novamente um choque ultraneoliberal e com isso concentrar renda, riquezas, desmontar o Estado, entregar as empresas públicas, extinguir programas sociais, congelar os investimentos públicos, liberar terras rurais e urbanas do Estado para os grandes fazendeiros e empresários do mercado imobiliário, além de reprimir com violência o MST, o MTST, os sindicatos, os grupos identitários, as minorias, os pobres, os negros, os favelados, os quilombolas, os gays e os indígenas.

O carioca e engenheiro militar Tarcísio de Freitas é homem de confiança dos ricos, dos muito ricos, dos que podem mais e choram menos, dos que têm influência e que edificaram a própria redoma de cristal. Ele é a favor dos grandes empresários do mercado de capitais e de outros setores oligopolizados da economia. Tarcísio é a ponta-de-lança da luta de classe perpetrada pela alta burguesia contra o povo brasileiro, a fim de manter indefinidamente seus benefícios, privilégios e riquezas absurdamente acumuladas em detrimento de milhões de brasileiros que lutam para viver com o mínimo de dignidade.

O bolsonarista ultraneoliberal é o rompimento do Brasil com o Mercosul, o Brics e outros fóruns multilaterais, além de efetivar a submissão diplomática do Brasil aos Estados Unidos do fascista e isolacionista Donald Trump. Tarcísio apoia golpistas perigosos como Bolsonaro e Trump, bem como no poder o governador de São Paulo significa dor e sofrimento, além de perdas irreparáveis aos trabalhadores e aposentados, a martirizar sem compaixão a população brasileira.

O militar e sabujo da burguesia, Tarcísio de Freitas, é desesperança e morte, porque não tem quaisquer compromissos com o desenvolvimento e a soberania do Brasil, pois não interessa a tal sujeito de predicados dantescos o bem-estar do povo brasileiro, mas, evidentemente, atender os interesses da bilionária casa grande brasileira e às demandas econômicas e geopolíticas das potências ocidentais, notadamente EUA, Inglaterra e Israel. Tarcísio de Freitas se olha no espelho, que reflete violência, atraso e retrocesso, porque defende que o Estado é para os ricos. É isso aí.