Ministra diz que a Venezuela espera ingressar no Brics como membro pleno ou associado em breve
Segundo a venezuelana Coromoto Godoy Calderón, o seu país compartilha os princípios do Brics e se baseia na multipolaridade nas relações internacionais
247 - A ministra venezuelana do Poder Popular para o Comércio Exterior, Coromoto Godoy Calderón, confirmou nesta quinta-feira (19) que o seu país pretende ingressar no Brics como membro pleno ou associado em breve. Segundo a titular da pasta, a Venezuela compartilha os princípios do Brics e se baseia na multipolaridade nas relações internacionais.
"Temos grandes esperanças de que em breve poderemos dizer que somos membros plenos ou associados do BRICS", disse Calderón no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF).
Um país que é membro pleno tem direito a voto em decisões do Brics e participa diretamente das cúpulas. Um país associado tem algum tipo de parceria ou cooperação com o Brics. Pode participar de ações específicas e, em tese, não tem direito a voto nas deliberações do grupo.
Outro país sul-americano, a Colômbia foi oficializada como tomadora de recursos do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), do Brics. A presidente do NDB, Dilma Rousseff, confirmou a novidade durante o Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF), na Rússia.
O Brics responde por cerca de 40% da população mundial e 35% da economia global. O Brics é composto por onze países membros: seus cinco membros originais – África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia -, e os seis novos membros admitidos em 2024-25 – Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
O agrupamento foi primeiramente composto por Brasil, Rússia, Índia e China em 2006; a África do Sul aderiu em 2011; a nova expansão, efetivada em 2024, derivou de mandato da Declaração de Joanesburgo, de agosto de 2023.
De acordo com o mandato da Declaração de Joanesburgo, os líderes aprovaram a criação da categoria de país parceiro do BRICS, durante a Cúpula de Kazan, em 2024. São países parceiros do Brics: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
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